
Todos nós,a propósito disto ou daquilo, somos capazes de emitir PECISCAS peciscas = opiniões, bocas, bitaites,dicas,pitaco(termo brasileiro)...
segunda-feira, dezembro 31, 2007
3 anos...

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Mais para entreter do que para ganhar dinheiro.
Preparávamos, para exame de auto-propostos, adultos que queriam ampliar as suas qualificações académicas (para usar a designação agora em moda...).
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Há coisas que não aceito

segunda-feira, dezembro 24, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Transformismo fotográfico...
De facto, as fotografias, transcendem, a maior parte das vezes, a realidade que pretendem retratar.
E, assim, elas são o reflexo da criatividade do fotógrafo e da sua sensibilidade, que o levam a "ver", para lá dessa própria realidade.
E, actualmente, com os programas de edição de imagem, disponíveis nos nossos computadores, a "manipulação" só parece ter os limites da própria imaginação.
Aqui vos trago um exemplo.
Há tempos, publiquei algumas fotos obtidas junto da "Torre das Antas", numa manhã em que o Porto acordou com nevoeiro, com o sol a tentar furar a cortina...
Pequei numa dessas fotos:
E trabalhei-a com um programa (Corel Painter). E os resultados, por vezes bem estranhos, e a sugerirem outras interpretações, foram (entre outros) estes:
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A metáfora da lareira.
O processo começa com o riscar de um fósforo, que inicia uma débil chama.
Que se propaga a uma pequena acendalha, ainda frágil e incipiente.
Logo a seguir, leves farripas de madeira, contribuem para que essa chama ganhe um pouco mais de intensidade.
Em seguida, acrescentam-se pedaços de lenha um pouco maiores.
E as labaredas vão aumentando.
Quando atingiram um grau mais consistente, já se poderão colocar achas, cada vez maiores e mais pesadas.
E, aquilo que começou por ser um pequeno clarão, já tem a dimensão de uma fogueira.
Mas, se por acaso não se seguirem estas etapas, e precipitarmos os acontecimentos, colocando , na parte inicial,as achas mais pesadas, o fogo vai-se extinguir e, o mais que provoca, é fumarada estéril.
O mesmo se passa com a chama das ideias.
Quantas vezes, nascendo no mais recôndito de uma mente, a ideia se fica por ali.
Mas, se quem a gerou, a fizer sair, ao encontro de outras mentes, ela pode germinar, propagar-se, ganhar relevo, galgar fronteiras. E, em breve, irá ter a dimensão universal de uma campanha, de uma doutrina, de uma teoria, de uma moda, de um credo.
No entanto, quantas ideias, que poderiam mudar o mundo, terão morrido quase à nascença, sufocadas pelo peso das convenções, dos interesses, das conveniências, dos mitos?
Deixando, quando muito, um rasto de fumo, que em breve se desvanecerá no esquecimento da história?
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Um bicho estranho...

terça-feira, dezembro 18, 2007
Boas acções ?
Depois, ainda de acordo com o promotor da ideia, dever-se-ia, no respectivo blog, descrever o que se fez, ou, muito simplesmete, afirmar "eu cumpri".
Por mim, considero que este tipo de apelos, partem, sem dúvida, de pessoas bem intencionadas e generosas.
Mas, sobre eles, tenho algumas questões.
Em primeiro lugar, a da relatividade das chamadas "boas acções". Aquilo que eu posso considerar que é positivo, altruista, pode, afinal, visto por outro ângulo, ser classificado como uma acto egoísta e exibicionista.
Por outro lado, o facto de, em certas épocas ou conjunturas, se querer inventariar "boas acções" poderá significar que elas andam cada vez mais arredias do nosso quotidiano.
Cá por mim, tento viver com os outros do modo mais leal possível e, sempre que alguém precisar dos meus fracos préstimos, tanto materiais como, como, sobretudo, de ordem afectiva, procuro "estar lá". Sem que encare essas atitudes como "obrigação social".
No momento presente, infelizmente, um dos membros da família, está a viver uma situação em que esse apoio e essa solidariedade são particularmente necessárias.
Estou a acompanhá-lo, com o apoio possível.
No entanto, nunca direi que "cumpri" qualquer obrigação ou promessa.
Porque, em primeiro lugar, não foi essa a minha preocupação.
E, depois, quem sabe se, verdadeiramente, cumpri alguma coisa?
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Hoje, post colectivo pela Flavia

clique na imagem para aceder ao blogue da Flavia
Hoje estou a participar num movimento colectivo, que tem por fim divulgar a história de uma menina brasileira, que, atingida por um tão estúpido como trágico acidente, vive em coma, há cerca de dez anos.
Aqui, também, se faz eco, dos incompreensíveis meandros de uma justiça, que se enreda em peias burocráticas, que impedem que, de algum modo, seja ressarcida esta inocente vítima da incúria e da negligência.
É claro que não há indemnização, que compense a perda de uma juventude e de um sorriso tão belo como o era o desta menina.
Mas, no mínimo, há a reparação que é devida e que tem de assumir uma dimensão que esteja minimamente correlacionada com a perda que atingiu esta família.
Aqui deixo também, na solidariedade do dia de hoje, uma menção muito especial, para a coragem, a dedicação e o amor, da mãe Odele, que não desiste na sua luta, persistente e empenhada.
Um beijinho muito carinhoso para as duas.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
"Casa do americano" versão 2007
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Recomendo

terça-feira, dezembro 11, 2007
Missão de acção para um mundo melhor ...
Transcrevo:
Vou pedir um gesto de boa vontade, propondo um pequeno desafio, dado o período natalício que atravessamos, (melhor seria que fosse alargado a todo o ano). Pretende-se evitar em especial nesta quadra a hipocrisia e encontrarmos um gesto de amor para com o próximo.
- A proposta consiste em efectuar um pequeno gesto, uma palavra, uma acção, uma doação, o que entenderem para com outro ser.
- Deverá efectuar um a três gestos, e se possível solicitar ao outro para continuar a cadeia, (este pedido não é fundamental, e esta atitude só deverá ser tomada se as circunstancias o permitirem). Deverá solicitar o pedido para esta missão, num mínimo a 3 e num máximo a 7 blogues amigos
- Recomenda-se descrever no seu blogue a acção praticada como exemplo a seguir por outros, sendo opcional a narrativa curta ou longa, ou simplesmente EU CUMPRI,
- Deverá publicar no seu blogue na semana que antecede o Natal a descrição da missão realizada (se o entender-facultativo) e a frase:
Eu colaboro para um mundo melhor, e você?
... e assim ... eu nomeio para esta missão de boa vontade:
os três primeiros visitantes do Peciscas, que estejam, dispostos a continuar a cadeia.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Vamos participar num post colectivo, em prol da Flávia

Copie o selo acima e participe da blogagem colectiva programada para o dia 17.12.2007.
Palavras de Odele, mãe de Flávia:
Este blog existe, porque minha filha Flavia, que em poucos dias completará 20 anos de idade, está em coma vigil há quase 10 anos desde que um acidente com RALO DE PISCINA lhe interrompeu a infância saudável.
Este blog existe porque o acidente acontecido com Flavia já havia acontecido com outras crianças e continuou a acontecer, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, Na França, na Rússia...E este blog existe porque apesar da ação devastadora dos acidentes causados por ralos de piscina, locais e empresas responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses ralos que compõem os sistemas de sucção de piscinas, continuam indiferentes à sorte das vítimas, continuam na impunidade, mesmo muitos anos depois da ocorrência das tragédias.
É preciso urgência na fiscalização da venda, instalação e manutenção dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso punição exemplar para quem cometeu ou venha a cometer negligências com a segurança dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso cobrar agilidade da justiça na proteção das vítimas.
Como eu disse no post anterior, sozinhos fica difícil, mas juntos, somos poderosos.
Por isso, peço a adesão de vocês na blogagem coletiva que estará acontecendo no próximo dia 17 de Dezembro, para aumentar a visibilidade da história de Flavia que é apenas um exemplo, não só no Brasil mas no mundo, da negligência, da impunidade e do desrespeito aos direitos humanos de todos nós.
Muito obrigada.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Post sonoro 17
endereço para o envio de faixas gravadas:
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quinta-feira, dezembro 06, 2007
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Bom tempo? Mau tempo?

segunda-feira, dezembro 03, 2007
10 factos nunca aqui revelados
Como já disse, por norma sou um tanto avesso a responder a desafios.
Mas, à Fatyly, não sei dizer que não. Quem a conhece, compreende porquê.
Quem ainda a não conhece... por que espera?
Então, aí vão 10 coisas que nunca divulguei aqui:
1 - Já fui vítima de uma tentativa de sequestro em Singapura.
2 - Nunca comi sushi.
3 - Já fui (por duas vezes) nomeado "Árbitro do Ano" de natação pura.
4 - Nunca li , até ao fim, um livro do Lobo Antunes.
5 - Já comi fruta roubada (quando era puto, claro...).
6 - Nunca conduzi um Ferrari.
7 - Já concorri ao festival da canção da RTP (ninguém é perfeito...).
8 - Nunca subi ao alto da torre Eiffel (o que lamento...), apesar de já ter estado duas vezes por baixo .
9 - Já me livrei deste desafio.
10-Nunca tinha dito tantas verdades de uma vez só...
Apesar de ser das normas passar o desafio a outra gente, eu não o faço (desculpa lá Fatyly!).
Mas, se alguém quiser pegar na deixa, esteja à vontade...
sexta-feira, novembro 30, 2007
Poema para Galileu revisitado 5 - Post sonoro 16


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quinta-feira, novembro 29, 2007
Poema para Galileu revisitado 4
Este acontecimento deveria ficar como lição para a subsequente história da Humanidade.
Mas, não ficou.
Por isso, continuamos a esbarrar, a cada passo, com situações em que aquilo que parece evidente, afinal não o é.
Não só na ciência (e as contradições entre as opiniões médicas são um exemplo), como na vida de todos os dias.
Vou relatar dois casos em que estive envolvido, na semana passada.
Num deles, ao procurar um medicamento que tomo há algum tempo, o farmacêutico, porque tinha uma dúvida acerca da legibilidade da receita, mostrou-me, de longe, uma embalagem, para eu confirmar se era aquele.Respondi que não era, pois havia lá um pormenor gráfico que não reconhecia. Como o homem insistia que talvez fosse aquele, fui dizendo que, então teriam alterado a embalagem.
Acabei por trazer o medicamento, já que no interior lá estava o produto a que já estava habituado, mas sempre a insistir, convictamente, que a embalagem não tinha o mesmo desenho.
Ao chegar a casa, fui logo verificar a embalagem que ainda tinha e logo vi que tinha "metido água". Era exactamente igual à que tinha acabado de comprar.
É claro que, no dia seguinte, fui à farmácia pedir desculpa ao paciente funcionário.
O outro caso passou-se numa bomba de gasolina.
Após liquidar a importância devida pelo consumo, estava a agurdar que se processasse no respectivo cartão magnético, os pontos que a Galp atribui aos seus clientes para ulterior aplicação em brindes e outras benesses (questões de marketing...).
Ouço então, atrás de mim, uma voz, bastante impaciente:
-Saia daí, que há mais gente à espera de ser atendido!
Ou seja, o indivíduo, estava convicto de que, eu estava ali parado, a olhar para o funcionário, porque me apetecia...
Depois de perceber que se tinha enganado, o homem, algo contrariado, lá foi pedindo "mil perdões".
Ou seja, mais uma vez, aquilo que parecia, não era o que realmente acontecia.
E nunca nos devemos sentir "dispensados de buscar a verdade".
quarta-feira, novembro 28, 2007
Poema para Galileu revisitado 3
terça-feira, novembro 27, 2007
Poema para Galileu, revisitado 2

segunda-feira, novembro 26, 2007
Poema para Galileu, revisitado 1

E, dentro da sua obra, o "Poema para Galileu", é, para mim, um dos mais belos e mais fortes.
A quem, eventualmente não conheça este belo texto, recomendo, vivamente, a leitura pausada e integral (deixo aqui um link a partir do qual se pode encontrar o poema).
Por agora, transcrevo a parte final, que irá servir de mote, aos posts que irei publicar ao longo da semana:
Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andava a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileu Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso, estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão direta dos quadrados dos tempos.
sexta-feira, novembro 23, 2007
Letreiros 9
Começamos com um estabelecimento que eu não sei se pertence ao Scolari (esta só é acessível a quem costuma acompanhar notíciário desportivo)

quinta-feira, novembro 22, 2007
Uma ciência excta?
quarta-feira, novembro 21, 2007
O melhor blog de espanha

terça-feira, novembro 20, 2007
Parabéns!
Por isso, para ti, amor,neste dia 20, um beijo, igual ao de todos os dias. Só que um pouco mais demorado.

segunda-feira, novembro 19, 2007
Meccano

sexta-feira, novembro 16, 2007
Post sonoro 15

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quinta-feira, novembro 15, 2007
Por que será?
Por que será?
quarta-feira, novembro 14, 2007
A internet também serve para encontrar a "mulher dos sonhos"

terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Maus exemplos
sexta-feira, novembro 09, 2007
quarta-feira, novembro 07, 2007
O velho Spectrum

terça-feira, novembro 06, 2007
Brandos costumes ?
segunda-feira, novembro 05, 2007
Fábricas de sonhos...
sexta-feira, novembro 02, 2007
2

As escutas telefónicas estão na ordem do dia.
No entanto, o assunto não é novo.
Como se sabe, "nos tempos da outra senhora", a pide espiolhva a vida de muitos cidadãos, até ao mais ínfimo pormenor.Essa actividade incluia o controlo das conversas ao telefone.
Mas, como a tecnologia então disponível não tinha a sofisticação de hoje, para o efeito, usavam-se os chamados PBX, centrais telefónicas em que as linhas eram ligadas através de cavilhas (hoje conhecidas por jacks).Por isso, muitas vezes, quando se iniciava uma chamada, ouviam-se os ruídos da ligação das tais cavilhas, que eram a indicação inequívoca de que a conversa estava a ser escutada e gravada.
Conheci, nesses tempos, um velho resistente, que já tinha estado preso e que, por isso mesmo, era alvo de vigilância especial.
Como ele sabia que já tinha "a ficha queimada", e já não se importava muito com o que lhe poderia acontecer, quando sentia o tal barulho de intromissão na linha, bradava, em voz forte:
- Ó Zé! Mete a cavilha no cu!
O diligente funcionário policial que estava de serviço, lá tinha de engolir o insulto, pois não podia denunciar-se.
Até que um dia, repetindo o nosso amigo a expressão que tanto o apaziguava:
ouviu, lá ao longe, uma voz cavernosa:
Mas, mais tarde, haveria de voltar ao mesmo.
quarta-feira, outubro 31, 2007
Portáteis na escola, saiba para quê
segunda-feira, outubro 29, 2007
Dali no Porto

sexta-feira, outubro 26, 2007
Post sonoro 14
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