Numa obra, algures, operários, com alguma imaginação e luvas disponíveis, quiseram deixar uma mensagem aos passageiros do comboio.
Aceitam-se traduções desta mensagem...
Todos nós,a propósito disto ou daquilo, somos capazes de emitir PECISCAS peciscas = opiniões, bocas, bitaites,dicas,pitaco(termo brasileiro)...
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Insólita figueira
A Igreja Matriz de Moncorvo é um vetusto monumento do século XVI.
Sobre a sua história e arquitectura encontrará o leitor referências completas noutros sítios. Basta utilizar os habituais motores de busca.
O que vos trago aqui é, no entanto, um pormenor algo insólito.
De facto, na fachada deste edifício,num local altaneiro, conseguiu germinar uma semente de figueira.
A àrvore,agora ressequida, instalou-se naquele local e ali a deixaram ficar.
Insólito, mas real...
Nota: se clicar sobre cada imagem, poderá vê-la um pouca mais aumentada.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Marco do correio
Já não existem muitos.
Mas, os que ainda subsistem, são testemunhos de um passado em que a carta tinha um significado que hoje quase não existe.
Por aquela abertura, quantos sonhos, quantas desilusões, quantas esperanças, quantas notícias, passaram?
Naquele ventre redondo, vermelho, frio, quantos retalhos de vida não ficaram depositados, à espera de chegarem ao destino?
Actualmente, ainda continua no seu posto, à espera que um dia destes alguém, num gabinete, decida que já é uma peça obsoleta e sem grande serventia.
Para já ainda vai acolhendo alguma (pouca) correspondência. Cartas e ofícios comerciais, na maioria dos casos.
Ainda alguma carta de amor?
Como aquelas de que falava o Alberto Ribeiro, há muitos anos atrás, quando cantava, com a sua célebre voz delicodoce
"Marco do correio,
de portinha ao centro, ..."
terça-feira, fevereiro 14, 2006
UM DIA COMO OS OUTROS
Hoje poderia oferecer-te um perfume, um ramo de rosas, uma caixa de chocolates.
Poderia escrever palavras bonitas, ternas, emocionadas ,...
Mas eu não gosto muito destes dias especiais. Na maior parte dos casos, inventados por razões meramente comerciais.
Por isso, o melhor que te posso dizer, é que hoje é um dia como os outros 364. Como todos os outros que o precederam. Como todos os outros que se seguirão.
E tu sabes disso!
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
SUPERAÇÃO
Estive durante alguns anos ligado à natação.
Nesse percurso, assisti à aparição de nadadores com muitas potencialidades e muito talento, mas que ficaram pelo caminho. Por falta de espírito de sacrifício, de empenhamento, de perseverança.
Porque esta modalidade é muito exigente em termos de treino.
Em Portugal, dado que o desporto chamado amador, não é minimamente incentivado, para se conciliarem treinos e deveres escolares, é necessária muita carolice e pôr de lado outras coisas.
Assim, um nadador, a partir do momento em que entra na alta competição, terá, por exemplo, de se levantar pouco depois das cinco da manhã para ir treinar entre as seis e trinta e as oito, para em seguida ir para as aulas e voltar, cerca das dezassete à piscina, para mais uma sessão, que poderá durar até às nove da noite. Janta cerca das vinte e duas, tem de estudar e, amanhã terá outro dia igual.
Por isso, muitos, quando chegam a essa fase ou desistem da natação, ou deixam de ter resultados, porque põem os treinos em segundo plano.
O caso que a seguir apresentamos demonstra, no entanto, que a vontade do ser humano em superar as suas limitações e as suas contrariedades, não tem limites. É motivo de reflexão, mesmo para além do seu significado meramente desportivo.
Nesse percurso, assisti à aparição de nadadores com muitas potencialidades e muito talento, mas que ficaram pelo caminho. Por falta de espírito de sacrifício, de empenhamento, de perseverança.
Porque esta modalidade é muito exigente em termos de treino.
Em Portugal, dado que o desporto chamado amador, não é minimamente incentivado, para se conciliarem treinos e deveres escolares, é necessária muita carolice e pôr de lado outras coisas.
Assim, um nadador, a partir do momento em que entra na alta competição, terá, por exemplo, de se levantar pouco depois das cinco da manhã para ir treinar entre as seis e trinta e as oito, para em seguida ir para as aulas e voltar, cerca das dezassete à piscina, para mais uma sessão, que poderá durar até às nove da noite. Janta cerca das vinte e duas, tem de estudar e, amanhã terá outro dia igual.
Por isso, muitos, quando chegam a essa fase ou desistem da natação, ou deixam de ter resultados, porque põem os treinos em segundo plano.
O caso que a seguir apresentamos demonstra, no entanto, que a vontade do ser humano em superar as suas limitações e as suas contrariedades, não tem limites. É motivo de reflexão, mesmo para além do seu significado meramente desportivo.
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