sexta-feira, novembro 06, 2009

O homem põe, a Natureza dispõe...

foto Peciscas
A Natureza não quer saber se estraga estéticas ou danifica construções.
Estas plantinhas, por exemplo, consideraram que naquela parede recentemente construída, tinham as condições ideiais para se instalarem e desenvolverem.
Vai daí, as suas sementinhas vieram pelo ar e lá descobriram maneira de germinar.
E ali estão numa demonstração de irreprimível liberdade.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Justiça de primeira, de segunda, de teceira...

Um cidadão, com aspecto humilde e ar um tanto transtornado, há tempos, barricou-se numa casa e apontou uma arma à polícia.
Acabou detido e agora presente a julgamento. Como deve ser, obviamente.
Mas, o que me chamou a atenção, na reportagem televisiva que hoje vi, a referir-se ao caso, foi a declaração do advogado (oficioso, saliente-se) do arguido. As declarações do causídico mais pareciam ser de acusação, do que o contrário.
Assim, o defensor, dizia que o seu "cliente" deveria ser condenado de modo exemplar, que havia provas suficientes para a sua condenação e que aconselhava o arguido a confessar tudo o que tinha feito.
E dei por mim a pensar no que aconteceria, se o presumível criminoso fosse alguém com meios materiais suficientes para contratar um daqueles advogados que se fazem pagar muito bem e que são especialistas em estratagemas jurídicos que acabam por fazer prescrever ou esbater decisivamente condenações que, à primeira vista, parecem mais do que evidentes.
Mas, neste caso, como o homem não tem dinheiro, apenas tem direito a um advogado oficioso, que parece estar a contribuir para ainda o "enterrar" mais.
Ou seja, continua a haver justiça de primeira, de segunda, de terceira e por aí fora.
Nesse aspecto, o truculento Bastonário da Ordem dos Advogados, com o qual muitas vezes discordo, parece ter mesmo razão.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Abusos

As chamadas redes sociais estão na moda. Parece que vão nascendo quase todos os dias.
Algumas delas são mais populares, outras menos.
Até hoje, aderi a umas duas ou três, mais por consideração aos amigos que me enviaram convites para participar.
Mas confesso que não sou utilizador permanente e assíduo dos referidos canais de comunicação, Limito-me, na maior parte dos casos, a comentar uma ou outra mensagem. Mas, por falta de tempo ou de disposição, confesso também que ignoro uma boa parte dessas mensagens.
Entretanto, os métodos usados para expansão destas redes, são, por vezes, pouco elegantes e nada recomendáveis.
Um destes dias tinha um convite de um estimado colega da blogosfera, para aderir a uma rede que eu desconhecia em absoluto.
Passado um dia, recebi uma mensagem desse amigo, pedindo desculpa, pois teve conhecimento que, abusivamente, foi, em seu nome, enviado o tal convite, para a sua rede de contactos de e-mail.
É claro que o amigo não teve responsabilidade, mas foi-lhe criada uma situação embaraçosa.
Como em todo o lado, na net estamos sujeitos a muita falta de escrúpulos e de ética.