sábado, março 19, 2005

HOJE, HÁ FESTA!

Hoje vou a uma festa de aniversários. Não é gralha, é mesmo plural.
A Ana faz anos a 17 e o Pedro a 20.
Por isso, democraticamente, comemoram-se ambos, a meio termo, ou seja a 19.
Não sei se durante a festa não irá suceder isto

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Acontece que a tareca anda de esperanças e a uma futura mamã, não se nega a satisfação de um desejo!

sexta-feira, março 18, 2005

AFINAL HÁ CÓDIGO OU NÃO HÁ CÓDIGO?

Afinal, como é?
O tão badalado novo Código da Estrada, que, de acordo com o prazo normal após publicação em Diário da República , deveria entrar em vigor, com todas as suas consequências em 26 deste mês, parece que ainda tem diversa matéria por regulamentar. Quer isto dizer que, no momento em que escrevo este comentário, não se sabe ao certo se vai haver adiamento, se entra apenas parcialmente em vigor, ou que vai mesmo acontecer.
Uma das questões que está por resolver é a dos célebres coletes de sinalização em caso de avaria do veículo. Há meses que estão à venda diversos modelos sem que nenhuma entidade tivesse especificado quais as normas a que devem obedecer.
Por outro lado, já surgem elementos de um sindicato da polícia, a dizer que esta instituição não está devidamente preparada para fazer cumprir o novo Código.
Cá estamos nós com a velha fórmula portuguesa de criar leis e esquecer as regulamentações e os meios necessários para as implementar. E vêm os adiamentos, as confusões, as indefinições.
E, neste caso tão dramático da sinistralidade rodoviária, o sentimento de impunidade que anda associado ao descrédito que se apossa dos cidadãos quanto à eficácia das leis e da autoridade, não deixará de se solidificar.
Quando é que ganharemos juízo?

quinta-feira, março 17, 2005

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A fotografia que aqui vos mostro tem cerca de 35 anos. Feita em Timor, durante a exibição de um grupo folclórico do Suai.
O Suai tinha a fama, se calhar justificada, de ter das mulheres mais belas da ilha.
O certo é que a jovem que retratei, destacava-se entre as demais pela elegância e pela harmonia do seu rosto sempre sorridente.
O José Manuel Ramos Horta,na altura correspondente da RTP e jornalista, chegou-me a a falar na hipótese de publicar a imagem num calendário que iria ser editado pelos Serviços de Turismo de Timor.
A ideia nunca passou de projecto, mas a imagem ficou.
Será ainda viva a protagonista desta história? Nos anos 70, a esperança média de vida das mulheres timorenses, andaria à volta dos 45 anos. Hoje, como será?
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quarta-feira, março 16, 2005

MÁRIO-HENRIQUE LEIRIA

Image hosted by Photobucket.com "Mário-Henrique Leiria nasceu em 1923. Frequentou a Escola de Belas Artes, donde saiu apressadamente. Entre 49 e 51, participou em actividades do movimento surrealista. Teve vários empregos:marinha mercante, caixeiro de praça, operário metalúrgico, construção civil (não, não era arquitecto, carregava tijolo). ... Em 1958 meteram-se-lhe ideias na cabeça e foi até Inglaterra, para aprender coisas. Não aprendeu e voltou. Entre 1959 e 1961 foi casado e não fez mais nada. ... Agora está chateado, vive em Carcavelos e custa-lhe muito a andar....Está publicado em algumas antologias, tanto aqui como no estrangeiro. Este é o primeiro livro que tenta publicar em Portugal.
Realmente está muito chateado"
(de um texto autobiográfico escrito por M-HL em 1973).

Morreu em 9 de Janeiro de 1980


A ÚLTIMA TENTAÇÃO
E então ela quis tentá-lo definitivamente. Olhou bem em volta, com extrema atenção. Mas só conseguiu encontar uma pera pequenina e pálida.
Ficaram os dois numa desesperante frustração.
Não há dúvida que o Paraíso está a tornar-se cada vez mais chato.


RIFÃO QUOTIDIANO
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

in Novos Contos do Gin, 1973

terça-feira, março 15, 2005

3º DEBATE NICKVOTOS


Como sempre acontece, ao entrar na segunda semana de votação o NICKVOTOS propõe, aos candidatos que o queiram fazer, a participação num debate de ideias.
Lançamos também um mote, o qual, desta vez é:
  • O seu nick é o mais chick? Justifick!

Podem juntar-se ao debate, os outros cidadãos eleitores, que poderão fazer o papel de advogados do diabo, provocando, picando, apoiando...

segunda-feira, março 14, 2005

HOJE, UMA PÁGINA ÍNTIMA

Viveste oitenta e dois anos de uma vida, que, como dizias, passou num instante.Onde amargaste, quase sempre em silêncio, muitas horas de pesadelo.Foste mais uma das muitas vítimas da violência doméstica a quem nada mais restava do que sofrer e aguentar. Nesse tempo, a doutrina oficial dizia que a mulher tinha de obedecer e os seus direitos não contavam.
Mas tiveste sonhos. Que o bebé que trazias nos braços haveria de ser "alguém na vida". E fizeste tudo o que podias e o que não podias para que esse sonho fosse realidade. Lutaste, correste, até passaste fome para defenderes, qual leoa ferida, as tuas crias. E conseguiste a vitória de concretizares alguns desses sonhos.
Mas só tiveste os filhos que soubeste que poderias criar condignamente. Por isso mesmo, nunca o escondeste, abortaste, quando viste que irias colocar no mundo alguém a quem não poderias proporcionar as condições de vida que julgavas ser mimimamente aceitáveis. Nesse aspecto foste apenas mais uma nas infindáveis legiões de mulheres que utilizaram esse último recurso,em condições de risco violento, que a hipocrisia oficial agravava.De uma das vezes que o fizeste, quase morreste.
Acreditaste, com a intuição que vinha, secretamente, do mais profundo do teu ser, que o mundo poderia um dia ser melhor. E, à tua medida, lutaste por essa convicção.
Foste a minha confidente de todos os dias. A quem se contam as coisas mais íntimas. De quem se ouvem as coisas mais íntimas.
Dizias, às vezes, olhando as tuas mãos pequenas e enrrugadas : "que feias!". Mas eu, invariavelmente, respondia-te : " são as mãos mais valiosas do mundo!". Ou: "a minha vida passou-se , e que fiz eu?" Respondo uma vez mais: " deixaste uma obra grandiosa". E eu sei qual a dimensão dessa obra.
Porque há por aí milhões de vidas valiosas que ficam no anonimato, ofuscadas pelas vidas que rompem, pelo acaso às vezes pouco explicável, os véus que escondem o que é quotidiano e aparentemente vulgar.
Gostavas de flores. De rosas, sobretudo. Trouxe, e plantei no meu jardim, um ramo da última roseira vermelha que plantaste. É uma forma de te manter comigo.
À falta de melhor, aqui fica,em tua memória uma rosa virtual, neste dia em que faz um ano que me deixaste, Maria José, minha mãe!
Que falta ainda me fazes!

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domingo, março 13, 2005

ESTOU DE NOVO A VOTOS

Image hosted by Photobucket.com Pois é: estou de novo a votos. E desta vez, no Primula Bramble, local prestigiado por onde têm passado grandes nomes da blogosfera, situação que, se por um lado me traz satisfação, por outro me acarreta novas responsabilidades. Ou seja, ista agora fia mais fino!
Então, cara leitora, caro leitor, se achares que este modesto espaço tem alguma qualidade, tem o trabalho de te deslocares até à urna e depositares o teu voto no PECISCAS.
Podes clicar aqui para a viagem ser mais fácil.
Conforme sugestão de uma amiga, temos material de campanha para distribuir.
Para já, apenas t-shirts (sirvam-se à vontade).
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As esferográficas, isqueiros e bandeiras virão depois.