
Todos nós,a propósito disto ou daquilo, somos capazes de emitir PECISCAS peciscas = opiniões, bocas, bitaites,dicas,pitaco(termo brasileiro)...
sábado, abril 05, 2008
sexta-feira, abril 04, 2008
quarta-feira, abril 02, 2008
Provérbios populares portugueses, adaptados à presente conjuntura pré-eleitoral - 2ª parte
Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Muito falar, pouco acertar.Muito falar, pouco pensar.
Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.
Não medram as galinhas onde a raposa mora.
Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Olhar para a uva não mata a sede.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Palavras, leva-as o vento.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem mais jura, mais mente.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
Uns comem os figos, a outros rebentam-lhe os lábios.
Viver não custa, o que custa é saber viver.
Voz corrente muito mente.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zurros de burro não chegam aos céus.
(repescados desta lista)
Muito falar, pouco acertar.Muito falar, pouco pensar.
Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.
Não medram as galinhas onde a raposa mora.
Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Olhar para a uva não mata a sede.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Palavras, leva-as o vento.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem mais jura, mais mente.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
Uns comem os figos, a outros rebentam-lhe os lábios.
Viver não custa, o que custa é saber viver.
Voz corrente muito mente.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zurros de burro não chegam aos céus.
(repescados desta lista)
Fernanda Marinho - Cadaqués 1

serigrafia 17X17 cm 2006
É uma pintora em constante evolução, sempre à procura de novos caminhos para a sua arte. Onde a técnica depurada se entrelaça com uma sensibilidade exigente que não dispensa uma permanente atenção pelo mundo que a rodeia.
Aqui vos mostrarei uma série de serigrafias que estiveram expostas no Miniprint Internacional de Cadaqués onde já é uma presença habitual, seleccionada entre milhares de concorrentes.
Nota - eventuais interessados na aquisição de obras desta artista, poderão contactar-me através do meu endereço de e-mail, que se encontra na barra lateral deste blog.
terça-feira, abril 01, 2008
Má educação, com boas maneiras?
O Psicólogo Eduardo Sá escreveu no Destak de 31 de Março, ainda sobre o caso “telemóvel no Carolina”.
Diz diversas coisas, mais ou menos óbvias, sobre o exercício da autoridade, mas, às tantas, entra num emaranhado de considerações que deixam o leitor perplexo e confuso.
Assim, afirma que “é importante que se estabeleça uma diferença entre o direito à má educação (com maneiras), própria da insolência do adolescente, e a violência verbal e o mau trato físico a um professor. Se a primeira merece a condescendência que, acto a acto deve merecer, a segunda e a terceira não”. (sublinhados meus).
Haverá alguém que me explique o que é esta história da “má educação com maneiras”?
Até porque, mais adiante, no referido artigo, Eduardo Sá, escreve: “Começando pelas regras de boa educação, que a respeito de uma incompreensível tolerância, são maltratadas no dia-a-dia de uma escola” ou “…mas a função da escola (que deveria ser o lugar onde se constroem pessoas melhores e não uma “linha de montagem” de jovens tecnocratas razoavelmente instruídos e mal educados) “.
Então em que ficamos? A má educação, “com maneiras” deve merecer condescendência ou não pode ser objecto de tolerância ?
Não haverá aqui uma incontornável contradição, senhor psicólogo?
A não se que, com aquele ar meiguinho mas superior que sempre exibe, me “dê a volta” e me convença, mais uma vez, que, afinal, “ o burro sou eu”.
Nota- O texto a que me refiro , não é ficção do 1º de Abril.
Diz diversas coisas, mais ou menos óbvias, sobre o exercício da autoridade, mas, às tantas, entra num emaranhado de considerações que deixam o leitor perplexo e confuso.
Assim, afirma que “é importante que se estabeleça uma diferença entre o direito à má educação (com maneiras), própria da insolência do adolescente, e a violência verbal e o mau trato físico a um professor. Se a primeira merece a condescendência que, acto a acto deve merecer, a segunda e a terceira não”. (sublinhados meus).
Haverá alguém que me explique o que é esta história da “má educação com maneiras”?
Até porque, mais adiante, no referido artigo, Eduardo Sá, escreve: “Começando pelas regras de boa educação, que a respeito de uma incompreensível tolerância, são maltratadas no dia-a-dia de uma escola” ou “…mas a função da escola (que deveria ser o lugar onde se constroem pessoas melhores e não uma “linha de montagem” de jovens tecnocratas razoavelmente instruídos e mal educados) “.
Então em que ficamos? A má educação, “com maneiras” deve merecer condescendência ou não pode ser objecto de tolerância ?
Não haverá aqui uma incontornável contradição, senhor psicólogo?
A não se que, com aquele ar meiguinho mas superior que sempre exibe, me “dê a volta” e me convença, mais uma vez, que, afinal, “ o burro sou eu”.
Nota- O texto a que me refiro , não é ficção do 1º de Abril.
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