sexta-feira, abril 13, 2007

As minhas amigas

Embora não seja eu quem, fundamentalmente, se ocupa da sua saúde, estas amigas fazem questão de me cumprimentarem todos os dias, quando passo por elas.Mesmo que, nos dias mais cinzentos e frios, estejam meio adormecidas ou mesmo escondidas.
Mas, quando chega a Primavera, ei-las, com o riso rasgado, prontas para me saudarem, quando estou de partida para a grande confusão da cidade.
foto Peciscas
foto Peciscas

foto Peciscas


quinta-feira, abril 12, 2007

UFFF!!!


Durante algum tempo, andei com um problema, neste Peciscas, que me deu volta à cabeça, me deixou quase desesperado, de modo a encarar seriamente a hipótese de fechar esta casa e de me mudar para outro lado.

Acontece que, a páginas tantas, se colou aqui uma melga de pop-up, que, em certas alturas se abria, com publicidade a sites XXX, daqueles mais nus e crus.

Tentei vários remédios,consultei vários peritos em questões de informática, escrevi para o Blogger, mas nada... O mal persistia.

Aliás, houve por aí pessoal que se queixou.

Até que, após várias deduções acabei por descobrir o que se passava. A questão residia num contador de visitas, de origem francesa, que aqui coloquei, que é muito maneirinho, mas traz sempre associadas janelas de publicidade ( têm sempre de arranjar formas de ganhar o deles,...). Algumas dessas janelas são mais ou menos inocentes (embora tentem sempre vender algo) mas, a mim, azarado do costume, tinha de me calhar uma escabrosa e nada recomendável montra de pornografia.

Removido o dito "compteur", desapareceu a melga.

E aqui fica o aviso à navegação: se vos passar pelos olhos este tipo de utensílio (ver imagem acima), fujam a sete pés!

quarta-feira, abril 11, 2007

Uma cena insólita, ou talvez não...


A Lúcia esteve há dias. A Marta, também recentemente, publicou uma história que me fez recordar uma cena insólita que presenciei por aqueles lados.

Andava, a flanar pelas Galeries Royales St Hubert de Bruxelas, que ficam bastante perto da Grand Place.

Ali se encontram as lojas mais bela e caras da cidade. Tudo aquilo é luz, cor, esplendor.
foto Peciscasfoto Peciscas

Nas esplanadas dos cafés, estacionam os turistas mais endinheirados, pois, por ali, os preços, para nós, modestos lusitanos, são fogo.

A certa altura, vejo vir a correr rapidamente, pelo meio da galeria maior, um sujeito relatvamente novo, muito bem vestido, de fato escuro completo, gravata, e uma pequena pasta preta na mão.
"É um executivo que vai atrasado para algum compromisso", pensei.


Mas, passados aluns segundos, eis que aparece uma segunda personagem a correr afobadamente, no mesmo sentido do primeiro. Mas, desta vez, tratava-se de um sujeito, já de cabelos grisalhos, igualmente bem vestido, também de fato e gravata.

Espelhava, nos olhos, um acentuado estado de angústia, ao mesmo tempo que, repetidamente, levava a mão ao bolso interior do casaco.

Foi então que somei 2 com 2.

O "executivo" não era mais do que um carteirista, que tinha acabado de aplicar um dos seus golpes.

Os profissionais habilitados e com formação, trabalham assim!

Há que ter cuidado, pois é dos mais bem vestidos que surgem, muitas vezes, as tramóias.

terça-feira, abril 10, 2007

Afinal...

Segundo o semanário Sol, em 2005, o absentismo na Função Pública foi cerca de 6,5%. O mesmo dado, referente ao sector privado, indica 7%.
Quando existe uma onda que aponta a dedo os funcionários públicos como sendo os principais culpados pelos maus indicadores do país, eis um dado que não deixa de ser interessante.

Não há dúvida de que há muito a corrigir no sector do funcionalismo do estado. Mas, afirmar a clara superioridade do desempenho do sector privado é, muitas vezes, "uma coisa que se diz", quase por tradição, sem que se comprove a evidência desse tipo de afirmações.

Aliás, quase todos nós temos bons exemplos da ineficiência de empresas e/ou trabalhadores privados, a que, por vezes, temos de recorrer. Desde oficinas de reparação automóvel, a empresas de telecomunicações, a electricistas ... Para não falar nos construtores civis e na qualidade das casas que nos vendem, cheias de defeitos que, muitas vezes, são irreparáveis e nos acompanham a vida toda.

O problema da falta de qualidade, temos de convir, é geral. Quer no sector público, quer no privado.

E a questão só se resolve (nisso o PM tem razão) com mais e melhor formação e qualificação dos portugueses. E, já agora, com uma melhor formação cívica, que tem de começar nas escolas.

segunda-feira, abril 09, 2007

Afectos

foto Peciscas A nossa vida é percorrida por sensações diversas, entre as quais se destacam os afectos.
Afectos que podem ser mais ou menos profundos, mais ou menos conscientes, mais ou menos evidentes.
Às vezes, estabelecem-se de forma tão íntima que, aos olhos dos outros, surgem como pouco explicáveis.
Mas, o que é preciso é entender o significado que esses afectos têm para aqueles que os corporizam.