sábado, dezembro 31, 2005

HÁ UM ANO



No último dia do ano passado, nascia o Peciscas.


Assim:

PECISCAS ?
Aqui há muitos anos, alguém se lembrou de criar uma palavra, conforme poderia, muito bem, ter criado um dispositivo para coçar as costas, ou outra coisa qualquer.E lembrou-se de PECISCAS.Era uma palavra com um som interessante e com certo ar trocista que agradava ao ouvido.Ficou!Só faltava criar-lhe um significado...E ele apareceu, quase sem se dar por isso.Um dia, estava um sujeito a falar em público, a perorar sobre já não sei que assunto, quando saíu um comentário :"Lá está este a arrear umas peciscas!".A partir daí, enquanto foi moda, sempre que se queria dizer que alguém estava a ditar sentenças avulsas ou a emitir opiniões sem grande ambição, dizia-se que se tratava de "umas peciscas".Entretanto, como muitas outras coisas, o termo foi caindo em desuso, até porque teve a sua origem num meio muito limitado de jovens estudantes.Mais tarde, esta palavra haveria de ter uma certa reinvenção quando o Hernâni Gonçalves começou a falar em "bitaites".No momento em que entro neste mundo novo da blogosfera, a palavra voltou-me, depois de todos estes anos guardada no sótão. E voltou, porque me pareceu apropriada.Porque, por aqui, vão, de vez em quando, aparecer umas PECISCAS. Mais ou menos sérias, mais ou menos pretenciosas.


Agora, são
mais de 20 000 visitas
mais de 300 posts publicados
79 os países que por aqui andaram
cerca de 7o visitantes diários...

Mas que interessa isto?
Números? Bah! são frios e não dizem nada.
Porque o que verdadeiramente interessa, são as amigas e os amigos que aqui vieram ter e que já não dispenso.
Tantos, que não vou enumerar com medo de cometer algum lapso.
Mas elas e eles sabem quem são.
E são a razão de ser desta ameaça:

VOU CONTINUAR!
VOCÊS É QUE TÊM A CULPA!




sexta-feira, dezembro 30, 2005

PREVISÕES para 2006


Nesta época em que montes de gente faz previsões, eu, também, não podia deixar de adiantar aqui as minhas peciscas sobre o que vai acontecer no ano que vem.
Assim, em 2006:
  • O Professor Que Nunca Se Engana, vai comer bolo-rei em Belém
  • O Senior Que Se Engana Muito, vai continuar a dormir a sesta.
  • O Benfica, o Porto e o Sporting, não descem de divisão.
  • O Primeiro Ministro vai continuar a dizer "que estamos no bom caminho".
  • Haverá empresas a mudarem-se para a Ásia.
  • O Mourinho vai fazer mais anúncios e ganhar mais uns prémios.
  • O Abrunhosa vai usar óculos escuros.
  • O Benny vai falhar golos.
  • A Fátima vai dizer que está inocente.
  • O Sampaio vai escrever um livro.
  • O Valentim vai dizer que está inocente.
  • Vai haver clubes de futebol com salários em atraso.
  • O Torres vai dizer que está inocente.
  • O Governo vai dizer que os funcionários públicos devem ter paciência.
  • O Adriense não vai falar português.
  • O Saramago vai publicar, pelo menos, um livro.
  • A Carolina vai dizer baboseiras.
  • O Ricardo vai dar frangos.
  • O Governo vai dizer que a Ota é fundamental.
  • O Simão vai cair.
  • O Papa não vai mudar de opinião.

E, em particular, no mundo da Blogosfera, eis o que vai acontecer em 2006:

  • O Finúrias vai coleccionar mais umas centenas de sanitas.
  • A Mushu vai descobrir mais umas centenas de jogos e animações.
  • O Manel publicar mais umas centenas de fotografias e verá a casa invadida pelas(os) tagarelas do costume.
  • A Lucialima vai continuar com a faca afiada (...para cortar a fruta para as caipirinhas).
  • A mana Ivamarle vai pontificar com os seus versos na grande obra que o Finúrias está a publicar para destronar o Camões: "Os Sanitíadas"
  • A Fausta Paixão vai coleccionar mais umas centenas de desilusões na cama.
  • A Kalinka vai viajar e depois contar.
  • A Wind vai publicar mais umas centenas de poemas e vai-me oferecer imagens.
  • O Armando vai viajar.
  • A Tmara vai encontrar mais umas portas nos seus caminhos.
  • O Freddy vai comer gelados.
  • O Papá Urso continuará babado com as suas crias.
  • O Eduardo vai consertar blogs.
  • A Afrodite vai andar às turras com a Titas.
  • A Malae vais descobrir mais umas palavras em tétum
  • O António Faria vai mandar, aos amigos, imagens de S. Miguel.
  • A Ângela vai comentar os comentários dos comentadores.
  • O Ivo Jeremias tratará do olho a muita gente.
  • A Elvira vai a França.
  • A Gotinha vai montar uma loja de electrodomésticos que só venderá frigoríficos.
  • O Pinto Ribeiro terá de komprar várias teklas K para substituir no teklado do seu pk a letra k mais usa.
  • O João vai pensar e depois diz qualquer coisa.
  • A Isabel vai desenhar.
  • A Susanagar vai comprar umas centenas de batons por causa dos gastos com as milhares de jocas maradas que vai distribuir.

E, como a lista já vai longa, fico-me (para já) por aqui.Mas ficam ainda algumas mais em carteira.
Logo veremos se as minhas pofecias foram ou não certeiras.
Mas, se vocês tiverem outras previsões a divulgar, não se acanhem.
Somos todos ouvidos.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

É MESMO DE CHOCOLATE...

Num concorrido centro comercial do Porto está exposto o que dizem ser o maior presépio de chocolate do mundo.
Pesa 9 toneladas.


Há letreiros a pedir que os visitantes não toquem nas figuras.Aliás, por motivos óbvios.
O que não impediu que uma cidadã que seguia à minha frente, apanhando o segurança de costas, esfregasse vigorosamente o dedo no telhado da cabana e lambesse o dito cujo. com ar circunspecto.
Comprovou que...era mesmo chocolate.
Ai Portugal, Portugal!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

De autor desconhecido...

Com a devida autorização da Kalinka, que o divulgou no seu espaço, reproduzo aqui um delicioso poema em honra dos meus amigos alentejanos.
Devo dizer que eu, próprio, apesar de ter nascido cá para o Norte, me considero meio alentejano, pois fui feito em Évora e vivi lá seis dos melhores anos da minha vida.

O CARACOLI

Tava eu tirando moncos
lá da cana do nariz
enquanto fazia uma mija
assim tipo chafariz
Tinha a bexiga tã chêia
que fiquê lá uma hora
quando me assomê em volta
tinha ido tudo embora
Sacudi o coiso e tal
enquanto coçava a bilha
de tal manêra atascado
que o entalê na braguilha
tirê as botas do lodo
que fizera na mijada
sacudi tamém as calças
sempre com ela entalada
pedi ajuda à Ti micas
que cerca dali morava
mas depilou-me os tomates
a força com que a puxava
ensanguentado na pila
fui aos tombos pelo monti
vomitando quasi as tripas
nã sêi se queres que te conti
como comera dôs pães de quilo
e um garrafão p'rajudar a empurrare
na admira que tivesse
três horas a vomitare
Detê-me na palha fresca
para ver se descansava
enterrê-me logo em bosta
de uma vaca que passava
E foi assim que essa tarde
conheci um caracoli
os dois deitados na palha
c'os cornos a secare ao soli

terça-feira, dezembro 27, 2005

OS PRESENTES DO PAI NATAL


Eis a lista dos presentes que os vários candidatos que formalizaram a sua candidatura à Presidência da República pediram ao Pai Natal.

Cavaco Silva - um bolo-rei sem a fava de ter de responder a perguntas
Mário Soares - um frasco de xarope para a tosse
Manuel Alegre - um manjerico com uma quadra da sua autoria
Jerónimo de Sousa - um DVD com um curso rápido de danças de salão
Francisco Louçã - uma gravata com a imagem do Menino Jesus
Garcia Pereira - um balde de cola para colar os seus cartazes que andam afixados com fita-adesiva
Carmelinda Pereira - as assinaturas que faltam...
Manuela Magno - um voto para além do seu próprio
Teresa Lameiro, Josué Gonçalves Pedro, Diamantino da Silva - serem conhecidos para além da rua onde moram.

Mas, dirão vocês : e o Peciscas?
Adivinhem o que lhe poderia ter ocorrido pedir ao Pai Natal.

sexta-feira, dezembro 23, 2005


Natal, 1973, Dili, Timor.
Era a "época das chuvas" e o calor sufocava com intensidade acrescida. O fardo da lonjura pesava com mais força naquela altura do ano.
As garrafas de vinho da "metrópole", os nacos de presunto e as postas de bacalhau já tinham chegado uns dias antes, mimos com que os familiares nos queriam dizer que estavam connosco.
Na casa onde morávamos não havia presépio, nem pinheiro, nem iluminações. Para fazer de conta que não ligávamos nada ao Natal.
A panela a fumegar, as piadas de circunstância, um tanto nervosas, mais um cigarro que se fumava.
Já as batatas começavam a ficar cozidas quando chegou o Cabo "Marcelo" (era a alcunha justificada pela relativa parecença com o Caetano, Presidente do Conselho):
- Ó pás! Tenho ali duas gajas que encontrei na rua. Se vocês não virem inconveniente, elas comiam cá com a gente.
Depois de um instante de surpresa, entreolhamo-nos e, encolhendo os ombros:
- Por que não? Manda-as entrar.
Eram duas prostitutas de vestido muito modesto, pele escura e olhar meio assustado.
Um riso tímido, encostadas uma à outra, foram-se sentando, no banco corrido que servia a longa mesa improvisada que mobilava a sala de jantar, situada no alpendre da casa.
Começada a ceia, desde logo se notou que as mulheres não apreciavam mesmo nada as batatas com bacalhau. Mal lhe tocaram.
Mas beberam do vinho tinto da "matrópole". Beberam muito. Assim como nós. Cada qual tentando esquecer algo que incomodava, naquele dia, mais do que nos outros.
Acabada a refeição e porque já se ouviam risadas e gritos nas estrada de Taibesse que ficava em frente à casa, fomos lá para fora.
Ébrios, cambaleantes, dezenas de soldados, furrieis, alferes e até um polícia dos "de cá", gargalhavam, corriam, empurravam-se.
Alguém roubou o capacete ao polícia, que não fez caso algum, abraçado a um soldado a quem, muito provavelmente já tinha multado anteriormente (era conhecido por ser um impenitente caçador do coimas). Outro, montou na moto da autoridade e foi dar uma volta.
Naquela noite, valia tudo.
Ali estivemos até que resolvemos ir até ao quartel, onde, um dos nossos estava de serviço.
As mulheres, foram connosco, cada uma delas como pendura de dois de nós. E, sacrílego atentado à disciplina militar, entraram também no aquartelamento.
Mas ainda havia vinho em casa. E música. E luz.
O que se seguiu, foi mais fuga do que sexo. Ou a invenção de afectos compartilhados que bem sabíamos serem uma auto-mistificação, mera farsa que se desempenha em desespero de causa..
Naquela noite valia tudo. Mesmo a transgressão das regras que, até ali, tinham sido uma espécie de código de honra.
Quando o sol rompeu, fomos levá-las à "palapa", humilde barraco onde viviam, no bairro mais pobre da cidade.
Dissipados os vapores do álcool, a ressaca era muito mais do que física, e batia como um vulcão.
Como se, de repente, tivéssemos acordado, pela primeira vez, para aqueles muitos milhares de quilómetros que nos separavam das árvores de natal, das ruas iluminadas, dos odores de canela, dos embrulhos coloridos, que, afinal, ali não estavam.
Natal, 1973, Dili, Timor.

quarta-feira, dezembro 21, 2005


Ontem acabaram os debates televisivos entre os candidatos oficiais do regime.
Cá por mim, tentei enviar para os estúdios da RTP uma mensagem pedindo aos "debatentes" que dissessem algo de novo ou de interessante.
Mas a mensageira que a Wind, minha mandatária me arranjou, apesar de ir de patins



é um tanto lenta.
Fez o melhor que pôde.
Mas, quando lá chegou, já não havia nada a fazer!
Aquele silêncio de palavras feito, já tinha terminado.
Ainda bem, terá dito muita gente!
Já agora, não haverá por aí mais uns pares de patins?

E, rapidamente, os patins começaram a chegar:



Alguém mais ajuda?
A Seila, diligentemente, andou a bater à porta de várias lojas,e também arranjou um par de patins.
Bem preciso é...

terça-feira, dezembro 20, 2005

UMA HISTÓRIA (quase) INFANTIL - 4

(continuação)
Episódios anteriores
- primeiro
- segundo
- terceiro



O povo que passava por ali,pela cozinha do Senhor Peciscas, a caminho do mercado semanal, ia murmurando, cada vez mais audivelmente, a sua indignação contra a aristocracia que, de uma forma despudorada, atentava contra o mais singelo e elementar direito dos mais desfavorecidos: o direito ao AMOR.
E o vozear foi subindo de tom, prefigurando já uma revolta que poderia atingir uma expressão bem grave e perturbadora da chamada "ordem pública"
As autoridades começaram a preocupar-se.


(continua)

segunda-feira, dezembro 19, 2005

MEGA SONDAGEM PRESIDENCIAIS


Está em curso a mais credível, a mais honesta, a mais verdadeira MEGA SONDAGEM PRESIDENCIAL de todas as que têm sido feitas.

Esta tem a virtude de os inquiridos (toda a gente que passa nesta rua o olha para o seu lado direito) poderem expressar a sua opinião mais do que uma vez.

E isso é que é sério e democrático porque essa história de "um homem um voto" já provou que não funciona.

Por isso, não deixes de exprimir a tua posição, clicando ali ao lado, na caixa da sondagem

Entretanto, a campanha PECISCAS A PRESIDENTE, continua em força. Em todo o país foi já afixado mais um cartaz de campanha, da autoria da incansável comissária e mandatária Mushu. Esta colaboradora, trabalhando pela madrugada fora, roubando horas ao descanso, produz material que os publicitários de todo o mundo não hesitam em classificar como genial.

Ora vejam só:

sábado, dezembro 17, 2005

sexta-feira, dezembro 16, 2005

JÁ VIRAM?

Quem mora no chamado Grande Porto e passa perto do Alto da Serra de Valongo talvez já conheça esta casa que, na época do Natal, é alvo das atenções de muita gente.
Ora vejam:


Mas, à noite é que o espectáculo se torna feérico com os efeitos luminosos de milhares de lâmpadas:


De tal forma que, sem exagero, muitas centenas de veículos passam, nesta época, pela rua onde se situa a casa.Como a rua não tem saída, adivinham-se os intrincados problemas de trânsito que, por vezes, ali ocorrem.
Há, por este país fora várias casas com ornamentações abundantes. Já vi uma na televisão que até ultrapassava esta.
Mas, para quem morar perto daqui, talvez seja interessante, durante este fim de semana, passar por lá para apreciar o espectáculo.
Quem morar mais longe, ficará com as imagens que aqui vos deixo.

quinta-feira, dezembro 15, 2005


Dizem que há 1001 maneiras de cozinhar bacalhau.
Também, digo eu, há 1001 discursos para embrulhar campanhas eleitorais.
Eis o nº 324:

"Portuguesas e portugueses:
Faltaria ao mais grave dos deveres, se nesta hora solene, eu não erguesse a minha voz, modesta mas sincera, para vos dizer tudo aquilo que me vai na alma.
E o que me vai na alma, já todos vós sabeis o que é e não precisa de ser dito em voz alta.
Porque o peso dos sentimentos é muito forte e não deixa margem para dúvidas.
Todos vós conheceis quem eu sou e a força da minha razão.
E a razão, por mais voltas que o mundo dê, sempre vencerá.
Não me importa o que os outros digam ou pensem de mim. As minhas palavras são honradas e verdadeiras. Por isso vos afirmo que podeis confiar em mim.
O futuro está nas nossas mãos. Temos desafios a vencer e vamos vencê-los, que ninguém tenha nenhuma dúvida a esse respeito.
Temos projectos. Outros não. Temos ideias. Outros não. Temos convicções. Outros não.
É por isso que estou aqui. A cumprir o meu dever de servir. O meu dever de abrir caminhos.
Por isso vos digo. Vamos, todos juntos, construir Portugal!"

Este discurso pode prolongar-se por mais meia hora ou ainda mais. Isto de enrolar palavras é uma técnica que se pode usar até ao infinito.

Ou, como diria o outro
"Eles falam, falam, mas eu não os ouço a dizer nada!"

Mas nós, aqui, somos diferentes.
Temos ideias novas.
Como a que se segue, oriunda da Wind, assessora para o ambiente.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

UMA HISTÓRIA (quase) INFANTIL - 3

(continuação)
Episódios anteriores:
- primeiro
- segundo


Mas não era só o rato a intrometer-se na paixão entre a Maria, alentejana de barro e o Paco, mexicano de louça.
A Madame Porcelana , num daqueles caprichos de senhora da alta-roda, resolveu que aquele homem teria de ser para si. Vá, então, de começar a fazer olhinhos ao Paco, a enviar-lhe presentes (garrafas de tequilla, tacos e até pesos) para ver se o desviava da pestanuda Maria.
Esta, como é natural, começou a ficar furiosa, até porque, estando já "de esperanças" não queria, nem por sombras, compartilhar o seu sonolento amor.
Mas, a aristocrática tia, habituada a ganhar sempre, não iria desistir facilmente dos seus intentos. Moveria mundos e fundos, na tentativa desesperada de separar aquele casal.

(continua)

terça-feira, dezembro 13, 2005


A minha candidatura é ecléctica , abrangente e movimenta multidões.
Como no metropolitano de Tóquio, onde cabe sempre mais um (com luvas e tudo).
Peciscas não é sectário...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

UMA HISTÓRIA (quase) INFANTIL - 2

(continuação)

episódio anterior
Entretanto, num outro recanto da cozinha do senhor Peciscas, uma célebre personagem contemplava aquela cena de amor, com visível desespero:


Perante a sua atitude de desencanto, só se poderia concluir, usando uma velha e bem lusitana expressão, "estava com a chamada dor-de-corno".
Mas, como a esperança é a última a morrer, ainda não se dava definitivamente por vencido.
Conseguiria esta personagem, com o peso da sua fama mundial e dos milhões de dólares que foi acumulando ao longo da vida, impressionar a modesta Maria alentejana?
Ou teria mesmo de continuar eternamente a esperar sentado?

(continua)

sexta-feira, dezembro 09, 2005

ESTES PUBLICITÁRIOS...

são uns exagerados!

e até nos conseguem vender produtos políticos que não têm ponta por onde se lhes pegue!

quarta-feira, dezembro 07, 2005


Começaram os aguardados debates na televisão.
Assisti ao primeiro e, confesso que, ao intervalo estava meio a dormir.
Segundo rezam as crónicas, ambos os candidatos "jogaram à defesa".
Moral da história:
- são uns empatas!
Entretanto a repórter Wind, recolheu outras reacções após o referido debate:

terça-feira, dezembro 06, 2005

UMA HISTÓRIA (quase) INFANTIL - 1


Era uma vez uma boneca. De barro, nascida no Alentejo, com olhos pestanudos e não muito delicada na cintura. A Maria.


Era uma vez um mexicano, também cerâmico, sorna, sempre a dormitar debaixo do sombrero. O Pancho.


Viviam ambos, cada qual no seu canto, na cozinha de um senhor chamado Peciscas.
Mas, certa noite, depois do senhor daquela casa apagar a luz e ir para a cama, o Pancho abriu um dos olhos e deu com a Maria, pestanuda e langorosa.
Puxou, então, da guitarra, e cantou-lhe uma dolente canção de amor.
A Maria, enfeitiçou-se com a voz sedutora do Paco.
De manhã, quando o senhor Peciscas chegou à cozinha, tinha uma surpresa emocionante à sua espera:


E, como remate deste encontro feliz, o senhor Peciscas está já a tratar de abrir uma loja de artesanato, para mostrar todos os bonequinhos e bonequinhas que virão, não tarda nada, deste casal cujo amor ultrapassou idiomas e fronteiras.

(continua)

segunda-feira, dezembro 05, 2005

PORTAS DE NATAL
CHRISTMAS´DOORS
PORTES DE NOEL


Estamos a menos de um mês do Natal. Um pouco por todo o lado, começam a aparecer as tradicionais decorações alusivas à época.
SOPORTAS, acompanhando a tendência, sugere aos seus amigos e às suas amigas que já têm as portas ornamentadas de modo natalício, que enviem, para publicação, uma foto das mesmas.

If you have a picture of your Christmas door, send it to publish here.

Si tu as une photo de ta porte avec la décoration de Noel fait son envoi et je la montrerai ici .

portaseportas@hotmail.com

Image hosted by Photobucket.com

domingo, dezembro 04, 2005


Começo este dia de campanha com uma declaração política.
Enquanto eu for Presidente, lutarei contra este estado de coisas:

Entretanto soube que, na sede de um dos meus adversários, os meios informáticos já estão neste estado:
E, pelo contrário, a minha candidatura é ecuménica, abrangente, atravessa gerações.Vejam só a mais recente colaboradora do meu serviço de apoio informático.

Contribuições da mandatária Wind.
E como o trabalho, por estes lados, é muito, a wind arranjou mais uma voluntária para ajudar.
Não será particularmente rápida, mas, como se vê, é esforçada e tenta dar o seu melhor...