quinta-feira, outubro 09, 2008

Não navego numa blogosfera contabilística...

Quando, vai para quatro anos, iniciei as minhas lides blogosféricas, sabia muito pouco sobre este mundo muito peculiar.
Para além de desconhecer quase tudo o que se refere às técnicas de mexer no modelo, de editar posts, de adicionar utensílios e por aí fora, não estava, também, a par das normas, das regras de conduta, dos procedimentos usuais a seguir, quando se circula por aí.
Depois, pouco a pouco, fui-me "alfabetizando" em todos estes (e outros aspectos).
E uma coisa de que cedo me apercebi é que há quem use uma espécie de contabilidade "deve/haver" nessa circulação. Com base em raciocínios:
- Só te visito, se me visitares.
- Só te linko se tu me linkares.
Ora, a princípio, confesso que tentava estar algo alinhado com esta forma de encarar a blogosfera.
Mas, em breve, percebi que, se seguisse essa filosofia, iria ter mais preocupações do que prazer em andar por cá. Estaria sempre pressionado pela obrigação de retribuir, de não magoar ninguém com alguma eventual indelicadeza.
Porque nem sempre me sobrava tempo (hoje, aposentado, tenho mais...) para passar por todos os blogs que me deixavam comentários. Por outro lado, por preguiça, por inércia (pecados feios, sei bem,...) a actualização da listagem de links ali da barra lateral nem sempre era(é) feita atempada e oportunamente.
Aliás, devo aproveitar para dizer que aquela listagem está algo obsoleta. Há por lá blogs que já não publicam um post novo há meses e meses. Outros até já foram desactivados. Mas por que lá permanecem? Nem mesmo eu sei bem. Talvez por uma questão afectiva. Ou porque me acompanharam os "primeiros passos" ou até mesmo porque conheço o autor do blog (é o caso de um blogonauta que vim a descobrir ter sido meu aluno).Ou , apenas por que sou conservador e não gosto de deitar coisas fora...
Por isso, pode acontecer que nessa listagem não esteja o link de alguém que até costumo visitar com alguma frequência ou que passa pelo Pecisas com alguma regularidade. Isso não significa desconsideração ou alheamento. Simplesmente, não me tem ocorrido ou ainda não dei conta dessa omissão.
Por outro lado, também não será de estranhar que, por vezes, esteja algum tempo sem aparecer em "casa" de alguém. É que há dias em que sobra pouco tempo (por muito estranho que pareça um aposentado falar de falta de tempo...) para se fazer tudo o que se quer.
E, por outro lado, ainda, há dias em que apetece menos estar aqui em frente ao computador, do que ir lá fora ver o mar, cheirar as flores, sentir o sol.
Eu sei que tenho a felicidade de ter muita gente que está aqui comigo sem se preocupar com esse tipo de contabilidades.
Estas palavras são mais para os que se preocupam em analisar detalhada e minuciosamente esses pormenores.Que medem tudo ao centímetro e ao segundo.
Ando (ainda) por aqui, porque me dá prazer e porque gosto da vossa companhia. A partir do momento em que tivesse de seguir "regras de etiqueta" ou "manuais de boas maneiras" blogosfericamente falando, grande parte desse prazer iria embora.
E isto é recíproco. Sei que alguns (algumas) de vós, passa, por vezes, por fases em que ou está ocupado com tarefas mais importantes ou, está mesmo, a passar por problemas de saúde ou outros. Por isso, só me preocupo com isso, se souber que, do "outro lado da linha" há alguém que não está bem.E, se puder ajudar, quanto mais não seja, com algum apoio à distância, lá estarei.
Ou seja. Isto só terá alguma piada, se for feito com gosto e livremente.
Sem contabilidades nem recibos.

quarta-feira, outubro 08, 2008

ISTO ERA ...UM GINÁSIO!

 foto PECISCAS, Pompeia, Agosto 2004
Fiz esta foto em Pompeia, em Agosto de 2004, durante uma viagem turística.
De acordo com a guia local que acompanhava a visita às célebres ruínas da cidade destruída pelo Vesúvio, a escultura fálica, significava que naquele edifício se albergava um bordel. Mas, explicava ainda a guia, aquela casa era encarada pelos romanos como uma espécie de ginásio...
Com efeito, os soldados, para estarem em boa forma física e assim poderem vencer as batalhas que fariam cada vez maior o Império, precisavam de exercitar o corpo, com frequência. E, nada melhor do que fazer umas quantas flexões! ...
Como naquele tempo, não havia tapetes rolantes nem máquinas de pesos...

terça-feira, outubro 07, 2008

Queres ouvir


uma simpática senhora a dizer, em diversas línguas, entre as quais a portuguesa, as frases mais elegantes (ou as mais ordinárias) ?
Vai
aqui .
Podes escolher o idioma, o tipo de personalidade que fala e até colocar efeitos de voz.
Mas cuidado: se a frase for "pesada" é melhor não teres o som muito alto...

segunda-feira, outubro 06, 2008

Opiniões...


- Para a polícia, pode ser proibido. Mas para mim, não é!

Transcrevo o comentário, para a televisão, de um espectador de corridas de automóveis que se fazem em certos locais, na calada da noite,para gáudio de uns quantos, ao ser questionado sobre se sabia que aquelas manifestações estão fora da lei.
Teria sido interessante a jornalista ter, por sua vez, comentado:

-Para si, essa pode ser uma opinião inteligente. Mas, para mim, é perfeitamente idiota.