Nestes dias em que o frio aperta e acendo a lareira em busca de algum conforto, dou por mim a fazer uma analogia.
O processo começa com o riscar de um fósforo, que inicia uma débil chama.
Que se propaga a uma pequena acendalha, ainda frágil e incipiente.
Logo a seguir, leves farripas de madeira, contribuem para que essa chama ganhe um pouco mais de intensidade.
Em seguida, acrescentam-se pedaços de lenha um pouco maiores.
E as labaredas vão aumentando.
Quando atingiram um grau mais consistente, já se poderão colocar achas, cada vez maiores e mais pesadas.
E, aquilo que começou por ser um pequeno clarão, já tem a dimensão de uma fogueira.
Mas, se por acaso não se seguirem estas etapas, e precipitarmos os acontecimentos, colocando , na parte inicial,as achas mais pesadas, o fogo vai-se extinguir e, o mais que provoca, é fumarada estéril.
O mesmo se passa com a chama das ideias.
Quantas vezes, nascendo no mais recôndito de uma mente, a ideia se fica por ali.
Mas, se quem a gerou, a fizer sair, ao encontro de outras mentes, ela pode germinar, propagar-se, ganhar relevo, galgar fronteiras. E, em breve, irá ter a dimensão universal de uma campanha, de uma doutrina, de uma teoria, de uma moda, de um credo.
No entanto, quantas ideias, que poderiam mudar o mundo, terão morrido quase à nascença, sufocadas pelo peso das convenções, dos interesses, das conveniências, dos mitos?
Deixando, quando muito, um rasto de fumo, que em breve se desvanecerá no esquecimento da história?
O processo começa com o riscar de um fósforo, que inicia uma débil chama.
Que se propaga a uma pequena acendalha, ainda frágil e incipiente.
Logo a seguir, leves farripas de madeira, contribuem para que essa chama ganhe um pouco mais de intensidade.
Em seguida, acrescentam-se pedaços de lenha um pouco maiores.
E as labaredas vão aumentando.
Quando atingiram um grau mais consistente, já se poderão colocar achas, cada vez maiores e mais pesadas.
E, aquilo que começou por ser um pequeno clarão, já tem a dimensão de uma fogueira.
Mas, se por acaso não se seguirem estas etapas, e precipitarmos os acontecimentos, colocando , na parte inicial,as achas mais pesadas, o fogo vai-se extinguir e, o mais que provoca, é fumarada estéril.
O mesmo se passa com a chama das ideias.
Quantas vezes, nascendo no mais recôndito de uma mente, a ideia se fica por ali.
Mas, se quem a gerou, a fizer sair, ao encontro de outras mentes, ela pode germinar, propagar-se, ganhar relevo, galgar fronteiras. E, em breve, irá ter a dimensão universal de uma campanha, de uma doutrina, de uma teoria, de uma moda, de um credo.
No entanto, quantas ideias, que poderiam mudar o mundo, terão morrido quase à nascença, sufocadas pelo peso das convenções, dos interesses, das conveniências, dos mitos?
Deixando, quando muito, um rasto de fumo, que em breve se desvanecerá no esquecimento da história?
1 comentário:
Estou a sentir o calor da lareira e o conforto da sala. Gostei do paralelo que fizeste entre as chamas da lareira e a chama das ideias. É necessário atear a chama!
Um abraço
www.hojeeamanh.blogspot.com-HOJE E AMANHÃ
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