sexta-feira, janeiro 04, 2008

Sabem quem foi Fernão de Magalhães? Ora aprendam...

Há dias contei-vos o episódio verídico daquele aluno que, convidado a fazer um trabalho sobre um dos "Bichos" de Torga, escolheu um que se chamava... "prefácio".
Hoje, trago-vos outra, também real, igualmente passada na escola onde trabalhei durante muitos anos.
A professora de História pediu aos alunos (3º ciclo) pequenas biografias de personagens importantes da época dos Descobrimentos.
Quando chegou a altura de se recolherem os trabalhos, a professora perguntou ao L. :
-Então qual foi a personagem que escolheste?
-Fernão de Magalhães, setora.
-Então, diz-nos lá quem foi Fernão de Magalhães!
Então, triunfante, o aluno exibe o seu trabalho, onde se via esta imagem


exclamando:

-Era um ginecologista!
A professora, perplexa:
- Ginecologista?!!!
Mais tarde, a docente,investigou a razão de ser do disparate e encontrou-a no sacrossanto Google.
De facto, o aluno tinha razão!
O Dr. Fernando Magalhães, professor e orador brasileiro, era mestre interino de Obstetrícia e Ginecologia, tendo nascido no século XIX e morrido no século XX.
E, o mais trágico desta história é que nenhum dos colegas do L., notou qualquer anormalidade nas resposta, ficando impávidos e serenos perante o dislate.
Ah! Santo choque tecnológico...

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ainda sobre a lei anti-tabaco

Dado que, um pouco por todo o lado, se fala na entrada em vigor da lei sobre o consumo do tabaco em locais públicos, aqui vos transcrevo um comentário que deixei ontem na "casa" da Isabel Filipe e que resume o que penso sobre o assunto.

O assunto náo é fácil de abordar, pois mexe com muitas coisas. Designadamente com interesses estabelecidos, ao nível das multinacionais e do próprio Estado.
Nesta e em muitas outras questões, sou, por princípio,respeitador dos direitos dos outros.
E também quero que repeitem os meus, como é óbvio.
Mas, nisto do tabaco, pesa sobre mim, a circunstância de ter sido (ou ainda ser,...)um fumador inveterado, que não fuma há 25 anos. Sei, por experiência própria, o alívio que ainda hoje sinto por ter conseguido abandonar o vício.
É bom viver sem tabaco, podem crer.
E a gente pode arranjar mil e uma justificações para continuar a fumar. Mas é um erro e ninguém consegue provar o contrário.
O meu pai,que fumou durante anos cerca de dois maços por dia, morreu com cancro de pulmão. E posso assegurar-vos que, o processo de degradação física que sofreu e a que eu assisti durante 8 longos e penosos meses dá cabo de quaiquer justificações que um fumador tenha para defender a continuidade do vício.
Foi depois de ver o que se passou com o meu pai, que o alarme soou cá dentro...
E digo-vos, que abandonar o tabaco, é difícil, mas é muito menos complicado do que se imagina.
Conheço n exemplos que atestam isto.
Ninguém morre por deixar de fumar. É provável que morra mais depressa e pior, por continuar a fumar.
Esta arenga toda vem a propósito de eu achar que, muito embora não considere os fumadores como uma raça indesejável e que deva ser proscrita (aliás, infelizmente, cá em casa há um fumador, que até foi educado na ideia de nunca cair nessa armadilha), acho que todos os mecanismos que se criarem para "cercar" os fumadores, ou seja, que contribuam para que, cada vez mais, o hábito de fumar seja socialmente desvalorizado, são bem-vindos.
E penso isto, e não estou a ser demagógico, fundamentalmente por amizade.
Tenho muita gente amiga (e como disse, até de família) que eu adoraria ver livre do tabaco.
Pois sei que, por muito que alguns digam o contrário, também gostariam de se libertarem, conforme eu consegui.
Aqui fica a minha compreeensão e a minha solidariedade para com os fumadores mas, igualmente, o meu apoio a todas as leis que restrinjam a propaganda e o consumo do tabaco.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

A história repete-se

De há uns anos a esta parte, e com diversos governos, a história repete-se.
O executivo, anuncia uma taxa de inflação prevista para o ano seguinte.
Depois, fixa os aumentos (quando os há,...) para a função pública, de acordo com essa taxa.
Como sabem, no ano presente, o governo na "diz que é uma espécie de negociação" que encenou com os sindicatos, afirmou que não sairia dos 2,1%, pois é essa a inflação que decretou para 2008.
No entanto...
Aumentos já anunciados:
-pão: mais de 30%:
-gás: 5,95%;
-transportes:3,9%;
-portagens:2,6%;
-rendas de casa:3%;
-cervejola:9%.
E ainda a procissão vai no adro...
Agora expliquem-me, devagarinho, porque "o burro sou eu", como é os governos calculam estas taxas de inflação.
Em que nunca acertam...
Depois, no final do ano, quando a realidade surge, vão corrigir os salários que aumentaram com base numa suposição artificial?
O tanas!

segunda-feira, dezembro 31, 2007

3 anos...

Para mim, 31 de Dezembro tem uma dupla vertente.
Por um lado, marca a despedida de 2007 e a entrada em 2008.
Facto que, de tão simbólico como arbitrário (basta que o calendário seja outro e tudo será diferente), vale o que vale...
Por outro lado, marca o fim do 3º ano e a entrada no 4º ano, deste Peciscas, que lá se vai mantendo por aqui.

Facto que, igualmente, vale o que vale. Um obrigado a todo o pessoal que ainda vai tendo paciência para aturar as arengas e parvoices que aqui vou despejando, ao sabor do humor e da disposição do momento.