quinta-feira, novembro 27, 2008

Pausa


Por motivos de força maior, vou ter de manter o Peciscas em pausa, durantes uns tempos.

De igual modo, farei uma pausa nas visitas aos blogs amigos.

Espero a vossa maior compreensão.
Até depois!

quarta-feira, novembro 26, 2008

O defeito de me chamar apenas António...

Não há dúvida de que os órgãos de comunicação estão, cada vez mais, ao serviço de interesses confessáveis ou inconfessáveis.
O Dr. Manuel Dias Loureiro era para ir ao Parlamento falar das "embrulhadas" do BPN, a cuja administração pertenceu, mas não foi autorizado. Mas o homem queria falar, para "salvar a face".
Então, que fazer?
"Ó pá, vai à televisão!".
A R.T.P, prestimosamente, arranjou-lhe uma entrevista "extraordinária" em horário nobre. Deu-lhe espaço para dizer o que queria dizer. Para se justificar. Para fazer passar uma imagem de "santinho".
A R.T.P é, supostamente, uma estação de serviço público.
Mas estará mesmo ao serviço do interesse público quando concede tempo de antena para alguém o usar em favor de interesses privados?
E se eu, simples e anónimo António também tiver coisas para dizer e for bater à porta da RTP ?
Claro! Se o fizesse, levava um banho de gozo e mandavam-me ir "conversar com o Camões".
Porque eu sou um simples e anónimo António e não um Dr Manuel Importante.

terça-feira, novembro 25, 2008

É preciso conservar a memória!

"Sem memória não há ideias, sem ideias não há pensamento, sem pensamento não há criatividade e sem criatividade não há futuro.
Agora as pessoas, sobretudo as que nos governam, estão preversamente a apagar a memória e a vender o seu peixe. É por esta razão que os grandes criadores portugueses estão a dar grande importância à memória".
( Fernando Dacosta, em entrevista ao JN que foi intitulada " Há muito medo no meu país".)

segunda-feira, novembro 24, 2008

O silêncio dos bons...

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".
Martin Luther King, Jr.
Evoco esta conhecida frase de Luther King associando-a ao caso da Flavia, que se arrasta há mais de 10 anos na justiça brasileira.
Como muito bem refere a Odele, sua mãe, no post que tem neste momento "no ar", há um tratamento diferenciado para processos que envolvem gente anónima ou "figuras públicas".
Cabe-nos a nós, não nos reduzirmos ao silêncio de que falava Luther King. Esse silêncio, contribuirá para a impunidade, dos desonestos, dos corruptos, dos sem carácter, dos sem ética.