sexta-feira, maio 23, 2008

III Grande Corrida de Carros Artesanais Não Poluentes

Emoção, tecnologia de ponta, competição, despistes, chicanes e muito mais, tudo isto numa rua perto da minha casa...

Não perca!



quinta-feira, maio 22, 2008

E agora?

Segundo li nos jornais, investigadores parecem estar de acordo quanto ao facto de a Mãe Eva, afinal, ter surgido, há cerca de 200 mil anos, sendo de origem africana.
E agora, senhores e senhoras que, ao longo da história, têm proclamado a superioridade de determinadas raças, designadamente a "ariana"?
Como é que vão ficar as vossas "certezas" inabaláveis?


Cá para nós, parece, então, que esse pessoal, das duas uma: ou se suicida com o desgosto ou deixa de ser parvo...

quarta-feira, maio 21, 2008

Indispensável?

foto Peciscas Está sempre aqui à mão.
Quando escrevo, nomeadamente na blogosfera, com muita frequência me levanto e vou ali à estante consultá-lo. Para tirar dúvidas da grafia de uma palavra, para obter o sinónimo de um termo.
É o melhor dicionário que conheço.
No entanto, com essa história de um acordo ortográfico que é, no mínimo, precipitado, excessivo, por vezes até caricato, corro o risco de ficar com uma peça de museu na prateleira.
Eu acho que uma língua é um modo de comunicação dinâmico, que está em constante evolução. Mas, no caso presente, o que se está a tentar fazer é uma "revolução" tão radical e tão estapafúrdia, que, invalida, desde logo, a vontade de mudar seja o que for.
Se calhar, um outro acordo, mais realista, mas ponderado, mexendo apenas naquilo que for imperioso, para que a língua portuguesa continue a poder ser usada como meio de expressão usado por muitos povos que se compreendam entre si, fosse uma solução a encarar.
De qualquer modo, espero bem que esta tolice não vá para a frente, até porque a aquisição desta obra tão bem elaborada quanto completa e que tão útil me tem sido, ficou um tanto carota...

terça-feira, maio 20, 2008

Basta!

Vi, na televisão, uma reportagem macabra que mostrava uma vítima do terramoto na China, que já estava soterrado há cinco dias.
As equipas de salvamento tentavam retirá-la dos escombros, mas com as equipas de televisão sempre de câmaras apontadas. Chegaram mesmo a filmar o momento em que o homem falou, através de um telemóvel, com a mulher, numa dramática e pungente última mensagem de amor.
Depois, faleceu e as televisões captaram imagens do corpo inerte.
Tudo isto demonstra que há um certo tipo de "jornalismo" que está a "bater no fundo".
Imagens de sofrimento são passadas com um realismo e uma crueldade quase obscenas, para gáudio das audiências.
De tal forma isto se está a repetir, que mais parece que os media estão a "vulgarizar o sofrimento".
E perante esta vulgarização, não há que admirar que as sociedades se tornem cada vez mais insensíveis perante a dor alheia.
É claro que, no meio disto tudo, lá aparecem umas campanhas de solidariedade, para "aliviar consciências". Mas é sempre uma minoria que adere, pois a maior parte fica-se apenas pelo voyeurismo, quando muito acompanhado por umas frases de comiseração.
Sempre defendi a liberdade de expressão como um valor fundamental de qualquer sociedade. Bati-me pela existência dessa liberdade, nos tempos em que ela era ferozmente condicionada no meu país.
Mas, tudo tem limites.
Os limites da decência.
Os limites do repeito pela dignidade da vida humana.
Ganhar audiências à custa de macabros e dantescos espectáculos de sofrimento?
Isso não!
Há tanta coisa para falar, tanto problema a resolver, tanta injustiça a denunciar, tanto erro a corrigir e a generalidade dos media prefere ocupar os seus tempos "de antena" com esta forma primária de "informar"?
Já chega!

segunda-feira, maio 19, 2008

Um desafio

Conforme já aqui expliquei, não é muito frequente responder aos desafios que vão abundando na blogosfera.
Abro, no entanto, aqui mais uma excepção. A TMara foi uma das minhas primeiras amigas nestes espaços que frequentamos na "ponta do teclado". Designadamente, foi uma fornecedora incansável de belas imagens que publiquei no defunto projecto "soportas".
Este desafio propôe que alinhe pensamentos em torno de uma lista de palavras.
Eis o resultado das minhas reflexões ( mas não garanto que, se voltasse a responder, saísse a mesma coisa...):


FAMÍLIA: base fundamental de onde derivam todas as outras .
HOMEM: capaz do melhor; capaz do pior.
MULHER: capaz do melhor; capaz do pior. Mas, quase sempre, com mais suavidade.
SORRISO: bom quando é espontâneo; mau quando é postiço.
PERFUME: o que a L. usa .
CARRO: o meu actual (só digo a marca se a empresa pagar a publicidade)
PAIXÃO: o que será? Alguém me explica?
AMOR: isso eu sei: pode assumir muitas formas e ter muitos(as) destinatários(as) e é sempre saboroso; mas, às vezes, também pode doer…
OLHOS: muitas vezes, dizem o que as palavras não conseguem explicar.
SAL: má memória: Tarrafal…
CHUVA: em cima de terra lavrada, traz sempre um cheiro bom .
MAR: poderoso, indomável, intenso
LIVRO: Capitães da Areia, por exemplo; só por exemplo…
FILMES: A lista de Schindler, por exemplo; só por exemplo…
MUSICAS: Brel, sempre… E a mais bela canção de amor que alguma vez se escreveu em língua portuguesa: “Estrela da Tarde”.
DINHEIRO: é preciso, tanto quanto baste.
SILÊNCIO: o da noite .
SOLIDÃO: o que, às vezes, preciso, para me reencontrar .
FLOR: as que tenho no meu jardim .
SONHOS: eu, pecador me confesso: sou um sonhador inveterado e irremediável…
CIDADE: Paris, Veneza, Amsterdão…
PAÍS: Para meu bem e para meu mal, Portugal .
NÃO VIVER SEM: as pessoas que amo .
NUNCA DEIXAR DE SER: alguém que não consegue viver as coisas de modo indiferente .
QUALIDADES: terei alguma?
DEFEITOS: para não alongar o post, impaciência, por exemplo; só por exemplo.
GOSTO: (gostaria) que me deixassem viver a minha vida em paz e liberdade.
NÃO PASSAREI: a dizer aquilo que acho que as outras pessoas gostariam que eu dissesse.
DESTESTO: que se intrometam com a minha liberdade .
PESSOA: Fernando ( apenas para fugir à questão) .



Seria agora necessário desafiar outras cinco pessoas. Pelos motivos também já algumas vezes expressos, não o farei.. Mas deixo o convite a quem, eventualmente ache alguma piada em envolver-se neste exercício, que experimente ...