
Quem por aqui passa com alguma regularidade, sabe que, entre as minhas tão diversificadas preferências musicais, incluo o fado.
Mas, como em tudo na vida, há música boa, há música má, há música assim-assim. O fado não foge a essa regra.
Mas, como em tudo na vida, há música boa, há música má, há música assim-assim. O fado não foge a essa regra.
Assim, de acordo com os meus próprios critérios, faço uma filtragem que só deixa ficar o fado que cumpre os requisitos de qualidade poetica e musical que funcionam como "as minhas referências".
Entre os fadistas que amo, a Aldina Duarte ocupa um lugar especial.
Não só porque tem um espaço na blogosfera, onde passo com muita frequência, pois ali há sempre poesia de excelente qualidade, criteriosa e diligentemente seleccionada pela autora do blog
A Aldina Duarte tem sabido percorrer os degraus da sua carreira, de uma forma particularmente digna. Nem sempre fácil, pois a artista não escolhe os caminhos da facilidade.
Exigente na selecção dos textos que interpreta. Muitos deles da sua autoria. Que quase sempre coloca sobre músicas tradicionais de fado.
Entre os fadistas que amo, a Aldina Duarte ocupa um lugar especial.
Não só porque tem um espaço na blogosfera, onde passo com muita frequência, pois ali há sempre poesia de excelente qualidade, criteriosa e diligentemente seleccionada pela autora do blog
A Aldina Duarte tem sabido percorrer os degraus da sua carreira, de uma forma particularmente digna. Nem sempre fácil, pois a artista não escolhe os caminhos da facilidade.
Exigente na selecção dos textos que interpreta. Muitos deles da sua autoria. Que quase sempre coloca sobre músicas tradicionais de fado.
Aldina acaba de lançar o seu terceiro disco: “MULHERES AO ESPELHO”. Que, é, para além de tudo, em si mesmo um acto de coragem, pois resulta de uma produção independente, já que a fadista criou a sua própria editora.É que as chamadas "grandes editoras" parecem entender a arte musical,unica e simplesmente, como um mero "produto de mercado".
É um trabalho para ouvir, devagar; para saborear.
Para sentir o crescimento artístico desta mulher que aqui nos surge mais madura, mais segura de si e dos seus objectivos no campo musical que é o seu.
Interpreta os temas que seleccionou, de uma forma digamos, depurada, sem recurso a jargões estilísticos que, muitas vezes, vemos e ouvimos associar a uma "autenticidade fadística" que a mim, particularmente, não me convence.
“Mulheres ao Espelho”, com belíssimas palavras de apresentação de Maria João Seixas, vale pelo seu todo artístico. Poderia, entretanto, destacar, um poema de Maria do Rosário Pedreira, dito pela autora e que Aldina Duarte incluiu no seu disco. É um texto intenso, dramático, que me tocou particularmente.
Para quem gosta de fado, aqui fica a viva recomendação para que descubra este disco. E, mesmo para quem não costuma gostar, a sugestão de que, talvez, ao ouvi-lo, possa começar a mudar de opinião.
É um trabalho para ouvir, devagar; para saborear.
Para sentir o crescimento artístico desta mulher que aqui nos surge mais madura, mais segura de si e dos seus objectivos no campo musical que é o seu.
Interpreta os temas que seleccionou, de uma forma digamos, depurada, sem recurso a jargões estilísticos que, muitas vezes, vemos e ouvimos associar a uma "autenticidade fadística" que a mim, particularmente, não me convence.
“Mulheres ao Espelho”, com belíssimas palavras de apresentação de Maria João Seixas, vale pelo seu todo artístico. Poderia, entretanto, destacar, um poema de Maria do Rosário Pedreira, dito pela autora e que Aldina Duarte incluiu no seu disco. É um texto intenso, dramático, que me tocou particularmente.
Para quem gosta de fado, aqui fica a viva recomendação para que descubra este disco. E, mesmo para quem não costuma gostar, a sugestão de que, talvez, ao ouvi-lo, possa começar a mudar de opinião.
“E, para provar o que digo”, aqui vos deixo a faixa 1:
Letra de Aldina Duarte, música de Alfredo Duarte (Marceneiro)
“No fim”
“No fim”