sábado, janeiro 14, 2006

Confesso-vos que fiquei deveras preocupado quando descobri que está no terreno (mais propriamente nos postes) um candidato capaz de discutir a vitória que eu já tinha como certa.

E não me digam que é um candidato de boas-festas...
Tem uma campanha agressiva, certamente, apoiada por especialistas em marketing político. Por isso, há que ter muito cuidado com ele!

Entretanto, o meu pessoal continua a trabalhar afincadamente. De tal forma que o comissário Finúrias não abandona a secretária onde trabalha dia e noite, nem sequer para satisfazer necessidades básicas. A comissária Wind arranjou-lhe um cadeirão devidamente equipado.



sexta-feira, janeiro 13, 2006

POR QUÊ?


Continuando um pouco na órbita de um texto anterior, a propósito do " Não me mintas" do C. Tê e R. Veloso, volto aqui a falar na necessidade que todos temos ( e reforço este todos até porque a maioria dos comentários a esse escrito referia, e muito bem, que a responsabilidade não pertence apenas à Escola) de estimular a criatividade, o espírito de descoberta, a agilidade mental dos nossos jovens, como condição para que eles venham a ser cidadãos intervenientes, activos, capazes de enfrentarem os cada vez mais complexos desafios do mundo e da vida.
Porque, sobretudo nas primeiras idades da sua vida, as crianças estão num processo de apropiação do mundo que as rodeia. Por vezes com actividades de exploração aparentemente bizarras.
Há uma canção da Adriana (Calcanhoto) Partimpim, chamada "8 anos" que toca muito bem essa deliciosa "idade dos por quês" que se sabe ser muito importante para o desenvolvimento sadio de uma criança.
O grande problema é que, na maior parte dos casos, os adultos, impacientes e apressados, não respondem ou, o que ainda é pior, ridicularizam a pergunta.
Mas é sempre importante responder. Com as palavras e os conceitos adequados, mas sem infantilizar e, sobretudo, sem disfarçar ou mentir.

quinta-feira, janeiro 12, 2006


Perguntam-me alguns dos meus mandatários por que é que a minha campanha está numa fase mais calma.
Digamos que a calma é mais aparente do que real.
Acontece que, a única sondagem credível (que está ainda a decorrer) já demonstrou, à saciedade (e à sociedade) que a grande questão que agora se coloca é apenas a de saber que vai ser o primeiro dos últimos.
Aliás, nestes últimos dias, eu e a futura primeira dama, temos andado já a embalar oa tarecos que vamos levar para Belém e também a aproveitar os saldos para comprarmos uns trapitos, porque, bem vistas as coisas, sempre teremos que melhorar um pouco a encadernação.

E isto tudo, porque a eleição, por maioria, logo à primeira volta, é um dado adquirido.
E. como o prometido não é de vidro mas sim, devido, já estou a elaborar a lista dos cargos de assessores, conselheiros, chefes de gabinete, chefes das casas (civil, militar, de banho, ...) para premiar a dedicação de mandatários(as) e comissários(as) que tão bem souberam desempenhar a sua missão.


Os restantes candidatos, como já todos deram contam, entretêm-se a atacar-se uns aos outros, mantendo um enorme silêncio ralativamente à minha pessoa, sobre a qual não conseguem encontrar o mais pequeno motivo de crítica.
O respeitinho é muito lindo !

Entretanto, estou já a estudar as medidas que irei decretar, logo após a cerimónia da tomada posse.
E. estou desde já em condições de vos anunciar que a primeira dessas medidas consistirá em confiscar as canadianas ao PM, não vá ele ter a tentação de ir esquiar outra vez.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

UMA HISTÓRIA (quase) INFANTIL - 6

(continuação)
Episódios anteriores:
- primeiro
- segundo
- terceiro
- quarto
-quinto

Dois pardalitos, ladinos e curiosos, aproveitando uma nesga da janela aberta, entraram na cozinha do Senhor Peciscas.
Estiveram longos momentos, inteirando-se dos versos e reversos daquela história de amores e despeitos que ali se desenrolava.
E, com a sabedoria e a cultura latina bem própria destas aves para quem a liberdade é um modo de vida, comentavam o caso entre si:


(clicar na imagem para aumentar)

Seria mesmo assim?
Há quem diga que o dinheiro tudo compra.
Até o amor!

(continua)

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Mr. ED

Para quem não saiba, Mr. Ed era uma cavalo.
Que falava, cantava, lia o jornal, jogava xadrez e filosofava, entre outras habilidades.
Numa série que a RTP apresentava semanalmente e que era um êxito de audiências.
Tenho aí, para vocês ouvirem, o genérico de abertura de cada episódio.
Isto foi nos anos 60.
Quem se lembra?
Só os mais cotas, claro!