sexta-feira, agosto 21, 2009

Como lhes chamar?

foto Peciscas Energúmenos, imbecis, marginais, pulhas, idiotas, criminosos, anti-sociais... ou simplesmente "burros" (com muito respeito por esses simpáticos animais que, se calhar envergonhados por usarem o nome da sua espécie para denominarem esta gentalha, já caminham para a extinção...).

quinta-feira, agosto 20, 2009

Coisas que me enfadam...

Há pequenas coisas do dia a dia que, não dizendo que me irritam, seguramente me enfadam.
Passo a enumerar:
-vou agrafar uns documentos e, precisamente, nesse momento, já não há agrafes na maquineta; há que recarregar- uma maçada...;
- vou imprimir um documento e o papel esgota na bandeja; há que colocar mais papel- uma maçada...
-ainda na impressora, o tinteiro já deu o berro e há que mudá-lo, alinhar os cartuchos- uma maçada...
- o telemóvel tem o cartão de memória cheio e já não aceita mais mensagens; é preciso apagar as antigas- uma pequena maçada:
- o papel higiénico acabou no momento em que a gente ainda precisa; há que colocar outro rolo lá no dispositivo- uma maçada...
Estes são apenas alguns exemplos.
Mas será que serão sintomas de estar atacado por uma doença algo comum que se chama "preguicite aguda" ?
Bom, se achas que também tu te enfadas com algumas destas coisas aparentemente tão triviais, vem em meu socorro e adianta lá uma das tuas maçadas...

quarta-feira, agosto 19, 2009

Saber ler ?

Muitas vezes se fala na crescente incapacidade dos nossos jovens estudantes, face à leitura.
À leitura no sentido clássico do termo, ou seja à descodificação do sentido de conjuntos de letras, de frases...
Mas, o que é certo é que a sociedade em que vivemos, cada vez menos nos dispensa dessa necessidade de ler.
Vejam aqui mais um exemplo.
Dantes, as palavras "Entrada" e "Saída", informavam os passageiros dos caminhos a seguir para se utilizar o autocarro.
Agora há símbolos, mais ou menos explícitos, para que não seja preciso apreender o significado das palavras.
Ou seja, parece que, afinal, a capacidade de interpretar linguagem gráfica parece ser mais importante do que a capacidade de ler palavras.
E, depois, espantamo-nos com os resultados que vemos por aí...
foto Peciscas
foto Peciscas

terça-feira, agosto 18, 2009

Um pequeno erro

Como acontecia na maior parte dos casos naquele tempo, nasci em casa.
Mais propriamente na casa do avô Aleixo, numa aldeia do interior tansmontano.
Passado algum tempo, talvez um mês depois, o bom do Aleixo foi tratar de me registar (o meu pai, nessa altura, estava a trabalhar numa terra distante).
Assim, foi à sede do concelho e dirigiu-se à repartição respectiva da câmara municipal.
Lá foi fornecendo os dados que o funcionário lhe ia pedindo. Nome do rebento, nomes dos pais,...
O problema apareceu quando lhe foi perguntado:
- E em que dia nasceu o rapaz?
Aí, o meu avô, um galego que fez a sua vida em Portugal, à custa de muito trabalho e sacrifícios e era um homem de pouca instrução, ficou bloqueado.
- Ora, sei lá ao certo... Foi no dia da feira lá da terra...
Mas havia que resolver a questão. O funcionário, consultando o calendário, foi aventando datas que coincidissem com a dia da semana em que tinha havido feira lá na minha terra natal.
E, depois de várias "negociações" os dois chegaram a um consenso.
E fui registado como tendo nascido em 11 de Agosto.
Quando o avô Aleixo chegou a casa e mostrou a cédula que lhe tinham dado, a minha mãe ficou estupefacta.
-Ó paizinho, então foi registar a rapaz com uma semana de antecipação?
Assim, se a versão dos meus pais está correcta (e tudo leva a crer que sim), oficialmente sou uma semana mais velho do que realmente sou.
E daí não virá nenhum mal ao mundo.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Bem prega Frei Tomás...

Na passada semana tive de ir ao meu Centro de Saúde.
Passei bastante tempo na sala de espera, aguardando a vez de ser atendido.
Entretanto, fui consultando a variada documentação afixada.
Como é óbvio, chamou-me particularmente a atenção a que se referia à gripe A.
Entre diversas informações, o já conhecido alerta: LAVE FREQUENTEMENTE AS MÃOS!
E o cartaz com instruções para o correcto exercício desse elementar preceito de higiene era detalhado. Como ensaboar as mãos, que movimentos fazer, quanto tempo demorar.
Porque estava num local onde é mais provável a existência de"materiais contaminadores", decidi passar pelas instalações sanitárias, para lavar as ditas extremidades.
Surpresa...
Dos aparelhos que deveriam fornecer-nos o sabão líquido necessário à operação, não escorreu nem uma gota. Experimentei várias vezes e nada...
Pensando que seria uma quebra ocasional nas isntalações masculinas, perguntei à cara-metade, que estava comigo, se na parte das mulheres a situação era melhor. Pois não! Lá também não havia sabão.
E o que é certo é que, minutos antes, a empregada que tem a seu cargo a conservação das referidas instalações, tinha andado por lá.
Moral da história:
- Em casa de ferreiro, espeto de pau.
-Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.
E muitos outros ditados populares poderiam ser aplicados a esta insólita situação.