sexta-feira, julho 17, 2009

História de um pêssego

Acompanhar a Natureza , na sua permanente e paciente evolução é algo que sempre me fascinou. Como se comprova com a série de imagens que aqui vos deixo, através das quais fui registando as diversas fases do pessegueiro que tenho no meu pequeno jardim, ao longo dos meses mais próximos.

Primeiro, apareceram as flores, coloridas e delicadas.

foto Peciscas Depois, a fecundação. Cumprida a sua missão, as flores murcham e fenecem.


foto Peciscas Em breve, já se consegue adivinhar o fruto que aí vem.

foto Peciscas O tempo passa e ele vai crescendo.


foto Peciscas Começa a ganhar cor.

foto Peciscas Até que que chega a altura em que começa a estar pronto a ser colhido.
E, finalmente, chega à mesa, para ser saboreado por quem o aguardou.

V Colorido, perfumado, saboroso.

V
Resta-me acrescentar que, este ano (primeira vez que a árvore frutificou) a produção não foi propriamente volumosa: apenas colhi...5 pêssegos.
Esperemos que, para o ano, com o fim da crise, a colheita dê para repartir com os amigos.

quinta-feira, julho 16, 2009

Conta-me como...vai ser

Não sou grande consumidor de televisão.
Digamos que sou um espectador ocasional e selectivo. Ou seja, apenas me sento a ver, de princípio ao fim, os programas que verdadeiramente cumprem requisitos básicos para me interessarem.
A série "Conta-me como foi" é um desses programas.
Excelentemente realizada e interpretada, é, para além de tudo o mais, um documento sobre tempos que não devem ser esquecidos. O rigor com que todos os ambientes onde se passa a acção foram recriados, conferem à série um grande credibilidade.
No entanto, a RTP, que, não esqueçamos, é considerada estação de serviço público, tem maltratado bastante este programa.
Primeiro começou por remeter o "Conta-me como foi" para um horário pouco nobre, que inviabilizava o seu visionamento pela maioria dos telespectadores. Depois, face ao (apesar disso) êxito do programa, começou a transmiti-la mais cedo, conquistando, com isso, uma maior audiência.
No entanto, a cada passo, e sem dizer "água"vai" a RTP interrompia a transmissão, não se sabendo quando seria retomada.
Há pouco tempo, de novo fomos brindados com nova interrupção. Para agora retomarem a apresentação da série, mas, pasme-se, voltando a emitir episódios antigos.
Ora tal situação é de todo absurda pois a sucessão de episódios é temporalmente marcada, contando um pouco a história da evolução de Portugal desde o salazarismo à democracia. Assim, quando já se estava a caminhar para o final da ditadura, eis que se regressa aos anos sessenta. Ou seja, a história enrola-se e enreda-se de forma absurda.
E não se sabe, porque a RTP nada diz, quando é que o fio histórico se recompõe. Ou será que vamos ter que deixar passar novamente todos os episódios antigos até encontramos de novo "o fio à meada".
Esta série é adaptada de uma homóloga que passa no país vizinho. Diga-se que a Televisão Espanhola apresenta o programa antes do telejornal numa atitude que revela o respeito que lhe dedica. E lá não tem havido hiatos, de modo que os espanhóis já assistem a episódios que se reportam a acontecimentos ocorridos depois do nosso 25 de Abril. E, ao assistirem à versão da TVE, os portugueses irão dar conta da evolução das personagens que integram a história , o que irá prejudicar o interesse dos futuros (espera-se) episódios portugueses.
Ou seja, mais uma vez temos de nos interrogar sobre os estranhos critérios da programação da RTP.

quarta-feira, julho 15, 2009

As palavras podem ser pistolas carregadas.

O escritor e filósofo francês Brice Parain, disse um dia
"As palavras são pistolas carregadas".
Nunca essa frase que li algures, aos meus 17 anos, me fugiu.
E ela serve-me muitas vezes de guia quando tento pôr em palavras ideias, sentimentos, observações.
Designadamente, quando passo por espaços na blogosfera tenho uma de duas atitudes: se o texto que está publicado é demasiado extenso ou denso para aquele momento, passo à frente ou deixo para outra oportunidade e saio sem comentar; se o posso ler com o devido tempo, procuro inteirar-me do seu espírito, interpretá-lo, compreendê-lo. Só deste modo poderei deixar um comentário que seja minimamente informado e construtivo.
Já me tenho deparado por aí com situações perfeitamente insólitas e desagradáveis, de gente que circula apressadamente por blogs, lê com metade do olho e do cérebro e depois deixa comentários absurdos.
Muitas vezes, esses comentários (porque as palavras são pistolas carregadas) podem mesmo ser ofensivos e causar nos destinatários danos bem pesados.
Medir as palavras, pensá-las, voltar atrás para pesar os seus posíveis efeitos, é um exercício que deveria estar presente no nosso dia a dia.
Como em muitas outras coisas, procurar estar "na pele do outro" é essencial. Para procurar prever o efeito que as nossas palavras lhe possam provocar.
Mas há gente que nunca o conseguirá fazer. Porque fala por falar. Porque quer que olhem para si e reparem que existe. Porque se quer afirmar, mesmo que não tenha coisas importantes a dizer.
Essa gente acaba por passar ao lado não deixando nenhum rasto aproveitável.
Mas, num dado momento, é capaz de incomodar o suficiente para nos merecer um suspiro de irritada impaciência.
Apenas um suspiro porque mais não merece.

Este post é dedicado, com toda a solidariedade, às amigas Odele e Flavia.

terça-feira, julho 14, 2009

Adivinhem quem foi que disse

Um destes dias, numa escola aqui da zona, realizou-se uma festa de encerramento de actividades onde, ao mesmo tempo, se vendiam produtos confeccionados por encarregados de educação.
Às tantas, apareceu por lá o "senhor destas arábias" bem conhecido pela sua estatura pouco avantajada, compensada pelo vozear tronitroante e pelo palavrão fácil.
Parou numa das barraquinhas, onde estavam bolos à venda.
Bem ao seu estilo, disparou logo:
- Vou comprar dez bolos!
Acrescentou:
-Mas vou provar um. Este! Quem o fez?
Alguém lhe indicou uma senhora, encarregada de educação, que ali estava, acompanhada do marido.
- Eh!Eh!Eh! Se o bolo for tão bom como quem o fez, deve ser uma delícia.
E rematou com esta tirada:
-Vou comer o bolo e até comia quem o fez!
Imaginem o que pode acontecer quando estes pequenos caciques se imaginam autorizados a dispararem qualquer bojarda que lhes passe pela cabeça.

segunda-feira, julho 13, 2009

A este produto faço mesmo publicidade!


A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo doAlto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.

A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.

Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».
Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável.
Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.

"Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água.Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial.


POSSO GARANTIR-VOS QUE DESTA ÁGUA EU BEBEREI!