sexta-feira, maio 08, 2009

Vale sempre a pena insistir

Há dias recebi um powerpoint com uma série de cartoons que nos alertam para o estado de degradação do ambiente e para as consequências dos atentados que ele sofre diariamente, um pouco por todo o lado. Dessa série retirei alguns exemplos que aqui divulgo, porque vale sempre a pena insistir na condenação de políticas e acções que podem comprometer decisivamente o futuro do planeta.





quinta-feira, maio 07, 2009

Não entendo!

Há certas coisas que, confesso, me custam a entender.
Mais ou menos perto da zona onde moro, já havia uma considerável série de centros comerciais e hipermercados.
Pois, recentemente, por aqui abriu mais um grande centro comercial, com um grande hipermercado.Com aspecto muito agradável e num espaço desafogado. A menos de um quilómetro desse centro, abriu, também há dias, um outro grande hipermercado. E também duas grandes lojas de bricolage. Não falando de uma grande superfície, em frente de um dos espaços de bricolage, que vende artigos de papelaria, escritório e quejandos, e que, a cerca de 5 quilómetros abriu, há meses, um espaço igual.
Resultado: lojas às moscas.
Nesse tal centro comercial mais recente, onde já fui umas três vezes, porque fica mesmo perto de casa, há lojas, de tamanho considerável, onde nunca vi um só cliente.
Então, pergunto: qual é a lógica de continuar a abrir espaços comerciais se os já existentes já saturam o mercado disponível?
Haverá quem saiba explicar. Eu não!

quarta-feira, maio 06, 2009

Se calhar nem vou lá pôr os pés...

Pelo que tem vindo a público, a esmagadora maioria da população portuguesa, está-se olimpicamente nas tintas para as Eleições Europeias.
Razões para isso todos, de certo modo as conhecemos. E a principal será a quase nula credibilidade que a chamada "classe política", na sua generalidade, desperta nos cidadãos.
Por isso, não é de estranhar que, em desespero de causa, se procurem acontecimentos que dramatizem a campanha, partindo-se do pressuposto que o povo sempre terá pena das vítimas e as apoiará sem questionar.
Lembram-se os menos jovens das primeiras eleiçõe presidenciais da democracia em que um candidato (Pinheiro de Azevedo), teve uma AVC dias antes do sufrágio. Pois, estando esse senhor hospitalizado e sabendo-se que dificilmente ele poderia retomar a vida política, teve uma votação expressiva (quase 700 mil votos, ou seja mais de 14%). Porquê? Porque muitos eleitores ficaram tocados pelo drama pessoal do candidato e quiseram recompensá-lo (vou votar nele, coitado do senhor...). Lembram-se ?
Pois a estratégia da vitimização continua aí. Os recentes acontecimentos do 1º de Maio em Lisboa, o comprovam. Toda a gente entendeu que enviar o Vital Moreira para uma manifestação em que se sabia que se iria zurzir no governo, era uma forma de procurar um confronto que poderia reverter a favor do partido actualmente maioritário. Ninguém imaginaria, no PS, que Vital seria recebido com beijos e abraços, pois não?
E é claro que alguns militantes do PCP ou apenas simples participantes na marcha, foram tão ingénuos ( ou estavam muito mal esclarecidos e enquadrados) que cairam na esparrela como patinhos. Deram a prova de que o governo necessitava que, para aquelas bandas não se respeita a democracia e o direito de livre expressão (quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele...). Se o candidato Vital tivesse sido ignorado, o golpe não teria resultado e os telejornais não teriam aberto com as imagens da "vítima" de camisa molhada e ar sorridente, como quem diz: Eia, resultou!
Mas há mais razões. O que é que o povo pensa dos deputados europeus? Basicamente que são uns privilegiados, que ganham salários chorudos e que passam a vida a viajar. Sem que da sua actividade resultem particulares benefícios para o país. O que é que o Zé Portuga sente que o "estar na Europa" lhe traz de bem ? Para além de poder usar euros em França ou na Itália? Para além do alcatrão que em dada fase pintou a paisagem?. O Zé lembra-se dessas normas absuradas que querem proibir a alheira de Mirandela ou que obrigam os países a quotas de produção (p.ex, leite, tomate,...).
Eu, cá por mim, que até sou europeísta, estou a ponderar, seriamente, a hipótese de, nestas eleições europeias que decorrerão dentro de um mês, pura e simplesmente nem lá pôr os pés.
Se o fizer, será a primeira vez, em 35 anos de democracia, que me absterei numa eleição.
Mas reparem: nas legislativas, autárquicas ou presidenciais, lá estarei. Porque isso é outra louça!

terça-feira, maio 05, 2009

Por coincidência, no Dia da Mãe...

"A PSP não paga os suplementos remuneratórios às agentes que se encontram com licenças de gravidez de risco , de maternidade ou em períodos de baixa médica. Um parecer da Procuradoria Geral da República dá-lhes razão mas o Ministério da Administração Interna ainda não modificou a situação."
Esta notícia veio a lume no...Dia da Mãe.
Quer dizer, por mais palavrinhas bonitas que se digam, por mais quotas que se estabeleçam para o acesso aos cargos políticos, o que é certo é que a Mulher contunua a ser discriminada. E, na maior parte dos casos, porque a natureza a dotou da mais mágica e nobre capacidade vital: a de ser mãe.
Por isso, bem se podem inventar medidas de incentivo à natalidade, bem se pode clamar que o país está a envelhecer e que as famílias têm cada vez menos filhos. Enquanto persistirem estes atentados ao direito de as mulheres poderem ter os seus filhos com o apoio, o carinho e o aplauso da sociedade, estaremos sempre em face da mais cínica das hipocrisias.
Deixem de criar um Dia da Mãe e permitam que as mulheres possam ser mães todos os dias.

segunda-feira, maio 04, 2009

Contrastres

Nestes tempos de crise, nem tudo são más notícias.
Ouvi, na televisão, falar-se do caso de uma senhora, na Régua, que deixou, em testamento, 30 mil euros, às suas três cadelas, para que lhe fossem proporcionados, até ao fim da vida, os cuidados necessários à sua digna subsistência.
Na zona onde moro, a cada passo, pessoas sem escrúpulos abandonam animais que por aí ficam a deambular, magros, sujos e tristes.
O contraste destas situações permitem-nos concluir da veracidade do velho aforismo:
- Até para se ser cão é preciso ter sorte.