sexta-feira, dezembro 08, 2006

Casa do americano 2006

Já no ano passado vos mostrei a espectacular decoração de Natal da chamada "casa do americano", que fica perto do "alto da serra" de Valongo.
Mas, ano a ano, este cidadão faz gala de adicionar novidades que, ao que julgo, vai trazendo dos EUA, onde vive parte do ano.
O trabalho de colocação dos enfeites, dura cerca de duas semanas.
foto Peciscas

foto Peciscas

Quando chega a noite e é ligada a corrente eléctrica, o efeito é feérico.


foto Peciscas
foto Peciscas
foto Peciscas
foto Peciscas
foto Peciscas

Este boneco, reage a estímulos luminosos (p. ex. flash) movimentando-se e rindo.


foto Peciscas

Até a caixa do correio condiz.


foto Peciscas É claro que, nesta altura do ano, há uma autêntica romaria (com engarrafamentos e tudo), para ver esta vivenda única na região.

Ao que parece, havia mesmo quem deixasse dinheiro, na caixa da correspondência.

De modo que, este ano, o proprietário, achou por bem explicar que só aceita cartas para o Pai Natal.

foto Peciscas O efeito final, ao vivo, é este

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Não vá por aí...

foto Peciscas
Era uma vez um cidadão que queria encontrar uma conhecida loja de electrodomésticos que fica situada no estádio do Dragão.
Vai daí, confiou-se à informação contida num grande cartaz com que se deparou, e virou à direita.
Só que, foi andando, andandando, e, de Dragão, nem o fumo.
Deste modo, a última notícia que tive do incauto cidadão, dava-o como perdido na baixa de Faro.
E isto, muito simplesmente, porque, ao contrário do que afirma o cartaz,que se encontra no local há muitos meses, o referido estádio do Dragão, fica exactamente para o lado contrário daquele que é indicado pela seta, sendo o recinto, aliás, bem visível para quem olha para o lado esquerdo da artéria onde está implantado esta enganadora informação..
Ou seja, o referido cidadão, em vez de rumar a Norte foi encaminhado para o Sul e nunca mais chegou ao destino.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Conotações

Em tempos que (felizmente) já lá vão, havia produtos cuja comercialização era muito difícil (senão mesmo impossível) em Portugal.
Por exemplo, a Coca-Cola só cá entrou após Abril de 74, pois o Salazar simplesmente, não queria. Muito embora houvesse por aí refrigerantes em que entrava o termo "coca".
Um sabonete, que noutros países tinha o nome "Rexona", entre nós, só pôde ser comercializado com o nome de " Rexina" dada a terminação da designação original ser propícia a rimas cuja moral vigente de todo impedia.
Outro exemplo, tem a ver com o modelo da Opel de que encontrei recentemente um exemplar estacionado por aí.
Pois este carrito, nunca pode ser publicitado, pelo facto de o seu nome ser impronunciável sem a tal ...conotação pecaminosa.
Deste modo, o modelo teve uma reduzida implantação no nosso país.



segunda-feira, dezembro 04, 2006

Metáfora das travagens

foto Peciscas
Às vezes, não há outra hipótese, senão travar a fundo.
Mas, quando isso acontece, é sinal que, antes, existiram circunstâncias que obrigaram a essa atitude extrema.
Ou porque se andou depressa demais.
Ou porque se ia distraído.
Ou porque se confiou nos outros em demasia.
Ou, ainda, porque não fora tidos em conta, todos os dados da situação que se tinha pela frente.
Mas, seja como for, uma travagem violenta, deixa sempre marcas.
A maior parte delas, o tempo, mais tarde ou mais cedo, encarrega-se de as apagar.
Outras, irão permanecer para sempre.
Assim é na estrada.
Assim é na vida de cada um de nós.
Assim é na história do país em que vivemos.