sexta-feira, abril 21, 2006

Uma rua com portagem

foto Peciscas Já se inventaram muitas formas de entrar no bolso do cidadão.
Mas isto de se pagar portagem para se entrar numa rua, lembra um pouco tempos já distantes, quando ainda havia um imposto que era cobrado a quem entrasse em certas localidades.
A imagem que vos mostro, foi recolhida numa rua da cidade de Praga, mais propriamente, uma pequena ruela, muito estreita, que se tornou turisticamente célebre, por ter sido lá que viveu o grande dramaturgo Franz Kafka (naquela pequena casa azul que se vê mais lá para diante)..
Vai daí, os checos, não deixaram passar a oportunidade para obrigarem os visitantes a deixarem mais umas divisas para auxiliar a economia do país.
Assim, para se entrar nesta rua, há que passar por uma barreira à entrada. a qual só é franqueada a quem possuir o indispensável bilhete.
E, principalmente no Verão, a rua está sempre repleta de gente!

quinta-feira, abril 20, 2006

O que o Amor não inventa?!...

foto Peciscas
Na Ponte Velha da bela Florença, fotografei este amontoado de aloquetes ( ou cadeados como é costume dizer-se lá mais para o Sul).
Têm a ver com uma tradição (se calhar não muito antiga) que foi criada pelos namorados que por ali passam.
Assim, um casal que ali coloque um aloquete, fechando-o e lançando a chave ao rio, jamais se separará.
O que o Amor não inventa, não é?
O problema é que, de tempos a tempos, a autarquia local tem de retirar os aloquetes que chegam a tal número que já não haveria espaço para continuar a tradição. E para tal, é claro, terão de abrir, à força, estes utensílios.
Será por isso que a maioria das paixões que ali se querem perpetuar serão afinal bem efémeras?

quarta-feira, abril 19, 2006

Vale tudo

Um destes dias, ao chegar ao carro, após uma ida à Loja do Cidadão, deparei com um papelinho branco preso no limpa-parabrisas.
- Enfim, estou feito! Uma multa!
Mas, comecei a ler o papelinho:












clicar na imagem para aumentar

Aí constatei, uma vez mais, que, para se tentar vender um produto, recorre-se a todas as artimanhas possíveis e imaginárias.
Não ando à procura de casa. Mas. se andasse, nunca iria comprar a este promotor "chico-esperto", só pelo início de susto que me pretendeu fazer passar.

segunda-feira, abril 17, 2006

No melhor e no pior

Há dias, a propósito da estação ferroviária de Rio Tinto, comentava-se aqui (eu e o pessoal amigo) a forma como a Refer vai deixando morrer o seu (o nosso) património histórico.
Em algumas linhas que avançam para o interior, como por exemplo a do Douro e a do Tua, as estações e apeadeiros em ruínas ou quase, amontoam-se e metem dó.
No entanto, apesar de tudo, a Refer até sabe como fazer para preservar esse património.
Se não, vejam-se estes exemplos, patentes em duas das suas estações, em que se recuperaram e se expõem, dois veículos a que eu chamaria "motorizadas ferroviárias" e que, certamente, serviriam, em tempos idos para deslocações do pessoal encarregado de inspeccionar o estado da via.

foto Peciscas
Foto Peciscas

Mas , não longe dali, eis que aparece, para contrabalançar, este degradante espectáculo:


Foto Peciscas Parece, de facto, que esta empresa tem duas faces que exibe com todo o à-vontade.

Qual dessas faces prevalecerá?