sexta-feira, setembro 12, 2008

Letreiros 11

Aqui está mais um série (já a 11ª) de letreiros curiosos, bizarros, originais ou mesmo de certo modo hilariantes.

Esta série comprova que há gente com "muita tola" para descobrir nomes diferentes para as suas lojas ou empresas...

foto Peciscas Mesmo que, por vezes tenha de recorrer a calinadas linguísticas (como é o caso que se segue e em que a língua de Molière sai bastante maltratada):

foto Peciscas Alguns, deixam-nos mesmo sem palavras...

foto Peciscas Mas, quando andamos por aí, é preciso ter muita cautela, porque

foto Peciscas
poderemos ser confrontados com os

foto Peciscas ou com os
Se assim acontecer,

foto Peciscassó nos resta contar os pecados ao senhor prior e depois, ficará, de novo,

foto Peciscas

quinta-feira, setembro 11, 2008

Estudos e mais estudos 2

"Os traços de personalidade anti-social persistem na população humana e isso dever-se-á a uma estratégia de sobrevivência que usa armas eficazes: os "maus rapazes" têm muitos parceiros sexuais e reproduzem-se também muito mais.
Centrados neles mesmos, impulsivos e roçando o comportamento psicopáticos, capazes de magicar formas de explorar os outros. Estes traços são comuns a pessoas que têm dificuldade em manter relações estáveis, mas que têm uma vida sexual prolífica, apesar das suas características anti-sociais e de na maior parte das vezes não se importarem com o acompanhamento daqueles que geraram. Um grupo de investigadores da Universidade do Novo México, Estado Unidos, analisou estas personalidades e encontrou uma explicação para o facto de "serem os maus rapazes a conseguir ter a maior parte das raparigas".
Segundo eles, trata-se de uma estatégia de sobrevivência de acordo com as leis da evolução e que coloca em desvantagem os "bons rapazes
."
(in Jornal de Notícias 2008-08-25)
Ora aí está mais um desses estudos que abundam por aí e a que me referia um destes dias.
As conclusões de mais este estudo não são para mim (e para muitos outros professores) novidade nenhuma.
Quando ensinava, observava, com algum espanto, o sucesso que determinados "alunos" tinham jundo das raparigas.
Algumas destas jovens, que até eram "certinhas", boas alunas, bonitas, encantavam-se com uns malandrotes, cábulas, "chungosos", de boné ao lado. "Gunas" para usar o calão corrente.
Disputavam mesmo a preferência do indivíduo, por vezes, quase "oferecendo-se".
É claro que estas conquistas duravam o arder de un fósforo.
Estes sujeitinhos exibiam os "engates" como troféus de caça.
O pior é que, com frequência, vinham para a "praça pública" gabar-se do que tinham feito (ou não tinham, mas inventavam) com essas jovens.
Jovens que, em regra, saiam dessas aventuras, com marcas emocionais mais ou menos severas.
Afinal, de acordo com os cientistas, isso faz parte das "estratégias de sobrevivência".
Será mesmo? Ou não haverá, por baixo de tudo isto, graves problemas sociais, culturais e educacionais?

quarta-feira, setembro 10, 2008

Aí estão as esperadas "melhorias" educativas.

O Primeiro Ministro e a Ministra da Educação, acabam de anunciar aos quatro ventos " os bons resultados obtidos no ano passado no ensino básico e secundário".
Por exemplo, no 9º ano, a taxa de reprovações desceu 7,5%, fixando-se agora em 14,5%.
Quem anda por perto das coisas da Educação (designadamente professores, alunos e pais) já estava à espera destas "novas".
Os governantes, é claro, atribuem estas supostas melhorias, às suas políticas.
"É isso que se espera das escolas, é isso que se espera dos professores, foi isso que as escolas e os professores fizeram nos últimos anos: trabalhar intensamente, de uma forma diligente, esforçada, para melhorar os resultados", disse, aliás, a ministra da Educação.
Mas quem conhece a realidade e não embarca em ficções, sabe que entre os discursos políticos e a verdade dos factos, vai uma grande distância.
É evidente que os professores estiveram mais horas na escola. Mas será que trabalharam mais com os alunos, investiram mais na relação pedagógica? Será que foram mais respeitados, sentiram os alunos mais motivados para aprender?
Não! Os professores foram essencialmente ocupados com trabalho burocrático. Com a elaboração de resmas de relatórios, fichas, planos. E também com a produção de documentos tendo em vista a avaliação do desempenho docente. E não se mistifiquem as questões, falando nas "aulas de substituição" . Na maior parte dos casos, essas actividades pouco mais fazem do que manter os alunos dentro de uma sala de aula, para não andarem a fazer tropelias pela escola. Não estão a aprender mais; estão, apenas "ocupados".
A melhoria das estatísticas? Era evidente que tal iria acontecer.
Porquê?
Repare-se que o Ministério vai dizendo que as classificações a obter pelos docentes estarão relacionadas com os resultados escolares dos alunos e da própria escola ( as famosas quotas para as menções de excelência, dependem desses resultados). Aliás, os Conselhos Executivos, subtilmente pressionados "de cima"(designadamente a nível de orçamentos) vão, por sua vez, instalando nos professores a ideia de que a escola onde trabalham tem de "ficar bem vista", para não perder benesses.
Por outro lado, com a criação das famosas "Novas Oportunidades" e "os exames de recurso" para os faltosos, começa-se a instalar nas escolas a convicção de que não vale a pena reprovar quem , passados uns meses, estaria a tirar um curso de formação acelerado (por exemplo de futebolista), ser "repescado" e ficar certificado.
Por outro lado, é preciso não esquecer a indisfarçável facilidade das provas de exame de 2008, designadamente no 9º ano de Matemática.
Tudo isto conjugado, aponta para um clima de facilitismo que não poderia deixar de se reflectir no melhoria do "números".
Se o Ministério quisesse ser um pouco mais rigoroso, poderia, por exemplo, mostrar a evolução dos resultados ao longo dos três períodos lectivos. No 1º período, é bem sabido que o número de negativas é esmagadoramente superior que acontece no final do ano. Porque os alunos melhoraram decisivamente, aprenderam o que não tinham aprendido, esforçaram-se mais? Só quem quiser iludir a realidade é que suporá que os resultados finais traduzem melhor a verdadeira dimensão das aprendizagens do que os intermédios.
Como antigo professor, como alguém que se empenhou, ao longo da sua vida profissional, em lutar por uma escola pública de qualidade , muito gostaria que estas "melhorias" fossem reais,.
Que os jovens do meu país, fossem cada vez mais cultos, escrevessem cada vez malhor, fossem cada vez mais ágeis na matemática.
Mas sei que não é assim. Os nossos alunos não estã a progredir. Antes pelo contrário.
Mas vêm aí novos estudos internacionais . O PISA 2009, vai certamente tirar muitas dúvidas.
Aí se comecerá a ver se estas tão cantadas melhorias de aprendizagens serão assim tão gritantes como agora (que se aproximam eleições) se está a fazer crer.

terça-feira, setembro 09, 2008

Os ladrões de lágrima no olho

Perante a onda de assaltos às bombas de abastecimento de combustíveis, o Presidente da ANAREC, fez, à saída de uma reunião com o Secretário de Estado José Magalhães, um patético e enternecedor discurso dirigido aos bandidos.
Disso algo como.
-Não roubem nas bombas de gasolina, porque não vale a pena. Há lá sempre pouco dinheiro.
Se calhar deixou subentendido que é bem melhor roubar caixas de Multibanco ou carrinhas de transporte de valores, onde há sempre mais "nota".
Mas o dirigente não se ficou por aqui.
Contiuou a falar ao coração dos criminosos. Com frases do tipo:
-Não roubem os abastecedores porque, dessa maneira, estão a pôr em causa postos de trabalho de quem quer trabalhar.
E ainda:
-Pensem bem e deixem de roubar. Dediquem-se antes a trabalhar.
Perante estes comoventes apelos (o próprio José Magalhães, aconselhou várias vezes os gatunos a deixarem a vida da roubalheira porque, afinal, "o crime não compensa") estou mesmo a ver os empedernidos assaltantes, aqueles que costumam usar armas sem cerimónia e que de capuz ou sem ele, entram em qualquer lado dispostos a levar consigo o máximo valor a que podem ter acesso, de lágrima no olho. A deitarem fora armas e munições, soluçando um profundo e amrgo arrependimento.
E, então, tocados por tão emocionantes palavras, porão de lado caçadeiras, bazucas, pistolões e correrão aos Centros de Emprego, seriamente decididos a defender os postos de trabalho dos honestos cidadãos que eles passarão também a querer ser.
Há gente, com fácil acesso aos meios de comunicação, que nem dá conta do ridículo a que se expõe...

segunda-feira, setembro 08, 2008

Blogagem colectiva

Exactamente de hoje a uma semana realiza-se a Blogagem Colectiva "Justiça Para Flavia".
Nesse dia, todos nós, que já declarámos a nossa adesão a este movimento ou todos quanto, não tendo espressamente aderido, queiram estar presentes, deveremos publicar um post de algum modo subordinado ao tema.
Pode ser um post singelo, com ou sem imagem, recorrendo, designadamente, a material já publicado no Blog da Flavia (onde poderão ser encontradas outras referências a esta blogagem).
Se receias esquecer-te, e tens um blog alojado no Blogger podes utilizar a possibilidade de preparar desde já o post e agendá-lo para o dia 15 de Setembro.
Se, por caso ainda não sabes como se faz (é muito fácil), consulta a imagem abaixo.
Faz-se assim:
1- Preparar o post
2- Clicar em "opções de postagem" para abrir a caixa onde se encontra a indicação da data e hora a que foi elaborado o post.
3 - Alterar a data para 15-09-2008. A hora será a que entenderes. Por exemplo 00:00
4- Clicar em "Publicar mensagem".
5 - Passados alguns segundos, o post vai para a "lista de mensagens" com a indicação de "agendado". Aparecerá uma mensagem a dizer a data e a hora da publicação.
6- O post irá "para o ar" automaticamente na data e hora escolhidas.

TODOS JUNTOS COM A FLAVIA E A ODELE!