Todos nós,a propósito disto ou daquilo, somos capazes de emitir PECISCAS peciscas = opiniões, bocas, bitaites,dicas,pitaco(termo brasileiro)...
quarta-feira, dezembro 31, 2008
4 anos!
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Afinal...
sexta-feira, dezembro 26, 2008
"Casa do Americano" 2008
Como já vos disse, há por aqui um vizinho, ao que creio luso-americano, que costuma decorar a sua casa, de modo tão espectacular e feérico, que atrai a curiosidade de milhares de pessoas que não deixam de ir ver estas sempre renovadas decorações de Natal. Por isso mesmo, na rua (sem saída) onde se situa esta moradia, há, por esta altura, densos engarrafamentos de trãnsito.
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Que será ter um Bom Natal?
- Então, se não nos virmos, um Bom Natal!
Mas de tanto ser repetido será que este voto ainda tem algum significado? Ou será apenas um cumprimento meramente protocolar?
Que significará, então, ter um "Bom Natal"?
Para alguns será, porventura, comer e beber muito e bem.
Para outros, significará, apenas, comer...
Para alguns será receber presentes, surpresas.
Para outros será apenas ter emprego e salário.
Para alguns significará o prazer de reunir a família.
Para outros será, apenas, ter família.
Não sei se estas reflexões algo amargas terão a ver com o gradual esvaziamento de significado que a época natalícia me vai trazendo.
Porque olho à minha volta e vejo muita gente sem alegria, sem encantamento, sem esperança.
Porque vou olhar a minha mesa de Natal e vou constatar que, pouco a pouco, estão a ficar mais lugares vazios.
Porque olho à minha volta e vejo que, amigos e amigas que estão presentes na minha vida, não têm muitos motivos para sorrir.
Tudo isto não invalida que compreenda a manutenção do "espírito natalício" como algo que continuará a fazer parte da tradição das nossas culturas.
Assim, para aqueles e aquelas que por aqui passarem e que sintam ainda algum significado nesta época, os meus votos do
MELHOR NATAL POSSÍVEL!
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Letreiros 12
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Não é vergonha ganhar dinheiro...
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Pudera!
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Não foi nevão mas um granizão...
De vez em quando, ocorrem umas valentes saraivadas.
Foi o que aconteceu um dia destes.
De um momento para o outro, desabou do céu um monte de pedras de gelo que, em poucos minutos, cobriu ruas, telhados, jardins, de um manto branco que, visto de longe, se assemelhava aos belos nevões que. por esta época do ano, cobrem algumas das nossas serras.
É claro que, por aqui, foi um alvoroço. Gente a vir às janelas, a fotografar. Uma ou outra, até arriscou a vir à rua e fazer bolas de gelo. Mas isso era um número algo arriscado, porque o piso estava mais do que escoreregadio.
Enfim, não tivemos um nevão mas tivemos uma "aproximação"...
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Trapalhices...
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Blogagem colectiva
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Que terá acontecido?
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Obrigado!
quinta-feira, novembro 27, 2008
quarta-feira, novembro 26, 2008
O defeito de me chamar apenas António...
terça-feira, novembro 25, 2008
É preciso conservar a memória!
segunda-feira, novembro 24, 2008
O silêncio dos bons...
Martin Luther King, Jr.
sexta-feira, novembro 21, 2008
Concertos e consertos
Então, houve alguém que, tendo em conta que os portugueses são um tanto avessos à cultura musical, lançou uma loja de "concertos rápidos". Ou seja, um local onde suponho que se podiam ouvir peças musicais, mas em versão reduzida.
Mas, nem sempre os negócios mais imaginativos são bem sucedidos. Ao que tudo leva a crer, a loja não teve o êxito que pretendia. Assim, passados uns tempos, o proprietário do estabelecimento reformulou o negócio. Passou, então, o ramo para o conserto rápido de sapatos.
Para tal ,bastou apenas mudar uma letra no toldo...

quinta-feira, novembro 20, 2008
Os Magalhães e a "Guerra" do Solnado

O que é que esta rábula tem a ver com

Se calhar a "Guerra " do Solnado nada tem a ver com esta notícia. Eu é que estou a ficar tótó...
quarta-feira, novembro 19, 2008
terça-feira, novembro 18, 2008
Recordações
segunda-feira, novembro 17, 2008
Histórias da tropa 6
Nos quartéis sempre havia cães vadios, em busca de um abrigo e de comida.
Viviam por ali, felizes, entre fardas verdes, às quais se habituavam de tal forma que estranhavam a chamada "roupa civil".
Quando estive no quartel do Lumiar, em Lisboa, entre os vários canídeos que faziam parte dos efectivos, havia o Kropachek.
Este nome tinha sido retirado das velhas, pesadas e obsoletas espingardas que tínhamos de usar na instrução. "Usar" é como quem diz pois nenhuma delas seria capaz de disparar um único tiro. Eram do século XIX e só serviam para "dar nas vistas". Naquele tempo os recursos mais importantes eram canalizados para a guerra colonial,ficando, na rectaguarda, o refugo.
Numa longa noite de marcha ( as chamadas "marchas finais") tivemos de sair do quartel , pelas 21 horas, para fazer um longo percurso por diversas zonas dos arredores de Lisboa.
O bom do Kropachek resolveu ir connosco.
Mas a sessão prolongou-se enormemente, pois não atinámos com o caminho, deambulámos por montes e vales, numa interminável marcha que só terminaria pelas 9 da manhã.
A dada altura, não fazendo a mínima ideia de onde estávamos, subi uma pequena ladeira para espreitar algum ponto de referência que pudesse ajudar. O cão foi comigo.
Às tantas escorreguei e espalhei-me ao comprido.
Pois o cachorro, que já estava exausto de tanto dar à pata, vendo-me deitado e julgando que já era hora de descansar, imediatamente se enroscou ao meu lado e fechou os olhos.
Quando me sentiu levantar de novo, virou para mim um ar bem desconsolado.
Mas aguentou connosco a parte final. Que haveria de passar por algo de absolutamente proibido pelos regulamentos militares. É que, já por volta das 7 horas da matina, e ainda longe do quartel, resolvemos apanhar uma camioneta, que levava já muita gente ali da zona de Benfica para os seus empregos.
O Kropachek, claro que foi connosco. Corremos as cortinas da camioneta, com a conivência dos passageiros, que compreendiam os sacrifícios por que estávamos a passar.
Regressados ao aquartelamento, o cãozito desapareceu. Imagino que dormiu durante dois dias...
sexta-feira, novembro 14, 2008
quinta-feira, novembro 13, 2008
Desperdícios

quarta-feira, novembro 12, 2008
Sonhos de menino

terça-feira, novembro 11, 2008
Ainda se lembra de mim?
segunda-feira, novembro 10, 2008
Este é um problema nacional
Quando cerca de 80% da classe docente manifesta nas ruas o seu descontentamento, a sua amargura, a sua desilusão, nenhum cidadão pode ficar alheio.
Os professores, no passado sábado, vieram dizer que estão a ser desviados da sua mais importante missão: ensinar e educar.
O que se passa hoje nas escolas é demasiado grave para que se fique indiferente e alheio.
Deixar que as questões se limitem às paredes dos estabelecimentos de ensino é contribuir para que, um dia destes, se acorde para a dura realidade de estar hipotecada, durante muitos anos, a qualidade da nossa Escola Pública.
Que ninguém se alheie porque se trata de um problema nacional.
sexta-feira, novembro 07, 2008
Morte e Vida Severina
O texto, de uma intensidade dramática particularmente forte, conta a história de Severino, um nordestino do Brasil, retirando das suas inóspitas e ressequidas terras, em busca de uma vida melhor.
A peça, que se desenrolava num cenário muito simples e com figurinos minimalistas, prendia a atenção e a emoção do espectador desde a primeira cena.
A música foi criada expressamente para esta representação, por Chico Buarque que, então iniciava a sua vida artística.
Aqui vos mostro uma das cenas mais fortes da peça: "O Funeral do Lavrador", numa versão apresentada pela Tv Globo há uns anos.
quinta-feira, novembro 06, 2008
Em manutenção?
Foi colocado numa pequena praceta ajardinada.


quarta-feira, novembro 05, 2008
Obama, barak diferente?

terça-feira, novembro 04, 2008
Mais um insólito caso de abandono...
Bastante degradado, como se pode ver.
segunda-feira, novembro 03, 2008
Mais 3 citações para reflectir antes de agir (ou mais um post preguiçoso...)
H. de Monterlhant
A aprendizagem da aranha não é para a mosca.
Michaux
Os povos estão desgostosos algum tempo antes de se aperceberem de que o estão
Cardeal de Retz
sexta-feira, outubro 31, 2008
Porque é fim de semana...
quinta-feira, outubro 30, 2008
Haverá lugar para todos?
quarta-feira, outubro 29, 2008
Mais um caso com um ralo de piscina
“O tribunal de Leiria manteve a decisão de absolver a gerente de uma piscina da cidade, onde, em Fevereiro de 2002 um menino ( na altura com nove anos)ficou gravemente ferido, depois de sugado pelo ralo do fundo.
….
Para o magistrado, a gerente do espaço “Físico-Leiria” “nada sabia sobre a sucção” e, por isso, “confiou em entidades que conhecem o procedimento de segurança e exigência técnica”. “Há pois a mais completa imprevisibilidade por parte da arguida no acontecimento”, considerou ainda o tribunal.
No final da audiência, a advogada da família do jovem que ficou ferido anunciou que vai avançar com um pedido de indemnização cível ao senhorio do espaço onde se situava a piscina, à gerente (arguida neste processo) e aos responsáveis da empresa que colocou as bombas de sucção de água naquela piscina.”
Quem conhece o caso da Flavia, compreende a razão da transcrição que agora faço.
Os acidentes com ralos de piscinas com poder de sucção anormalmente elevado, são, infelizmente, mais comuns do que se imagina.
As consequências, para o jovem português (quando sofreu o acidente tinha idade semelhante à da menina de S.Paulo quando igualmente foi vitimada) foram menos gravosas, mas, ainda assim muito sérias. Esteve em coma, estado do qual saiu com graves consequências de ordem física, neurológica e psicológica. A Flavia, permanece em coma, com o seu belo, luminoso e gaiato sorriso escondido dos nossos olhos.
E o que impressiona nestas notícias é que parece que as responsabilidades são sacudidas como quem sacode uma mosca do casaco.
Eu posso ser muito ignorante, tanto em matéria jurídica como em matéria técnica. Mas não me consegue entrar na cabeça que exista um dispositivo numa piscina que é capaz de aprisionar, qual armadilha sinistra, um corpo humano, de modo a causar-lhe lesões graves, sem que haja alguém que seja culpado.
Já andei pela Internet e verifiquei que há possibilidades de colocar sensores nesses ralos de modo a fazerem parar automaticamente a sucção, quando algo fica aprisionado na grelha. Isto, para além da obrigatoriedade da observação de normas sobre a graduação do poder de sucção das bombas de limpeza.
E mais: sendo as zonas das piscinas onde há ralos, potencialmente perigosas, por que não estão devidamente assinaladas e por que não há aviso a alertar para esses perigos? E por que esses ralos não estão protegidos por qualquer uma armação exterior que impeça um corpo de ficar aderente ao ralo?
São perguntas que um ignorante como eu gostaria de ver esclarecidas.
Se o Meritíssimo Juiz diz que a arguida de Coimbra não sabia de sucção, como pôde estar à frente de um equipamento onde esse dispositivo estava montado?
Será que o gerente de um restaurante, é dispensado de conhecer as normas de segurança contra incêndios, por exemplo? Ou o gerente de uma discoteca pode ignorar planos de evacuação?
E se for assim, o que me parece, com o devido respeito, algo de muito questionável, quem será, então responsável? Quem monta os equipamentos? O promotor do espaço? O gerente?
Não sei quem será. Mas alguém há-de ser.
Há vidas em perigo, há vidas destroçadas e isto não pode ficar impune.
terça-feira, outubro 28, 2008
Três citações pra reflectir antes de agir
...mas nada de compota hoje.
L. CARROL.
Escolhe o trabalho de que gostes e não terás de trabalhar nem um dia na tua vida
CONFÚCIO
Os ditadores nascem em casas onde ninguém se atreve a dar ordens à criada
H. de MONTHERLANT
segunda-feira, outubro 27, 2008
A resistência á mudança
sexta-feira, outubro 24, 2008
quinta-feira, outubro 23, 2008
Faz o que eu digo... que eu não posso...
quarta-feira, outubro 22, 2008
La Géode

terça-feira, outubro 21, 2008
As preocupações de Abramovich

segunda-feira, outubro 20, 2008
Mais multas para ajudar ao equlíbrio orçamental.

sexta-feira, outubro 17, 2008

Por estranho que pareça, quando vivi em Timor, durante dois anos, raramente comi peixe.
Isto, apesar de Dili ficar situada à beira-mar, ter um porto, praias.É que a sua indústria de pesca era menos do que artesanal. Pequenos barcos (quase sempre umas canoas rudimentares designadas por "beiros", algumas redes de pequena dimensão e era tudo.
Aliás, quando cheguei ao território e comecei a dar aqueles tradicionais passeios pela marginal que nos ocupavam as noites, via no mar, à distância de uns 100 metros da praia, uma luzitas a tremeluzir. Perguntei aos colegas que me acompanhavasm sobre o significado daqueles clarões.
Foi-me, então, explicado, que eram os pesacadores que usavam os candeeeiros conhecidos por "petromax", para encandearem os peixes, que, assim, vinha até à superfície. Então, o pescador dava-lhes uma paulada e pronto. Ou seja, pescava-se à cacetada.
É claro que havia quem pescasse com rede. Mas era pouco o pescado que se capturava.
Assim o pouco que aparecia era sobretudo encaminhado para os hotéis. Fora deles, era raro haver possibilidades de se comprar um peixito.
A música com que ilustro este post, chama-se Ina Lou (Mãe querida) e foi gravada, nos anos setenta, por um grupo de timorenses residentes em Portugal , os "Loro Sa´e".