Não há dúvida de que os órgãos de comunicação estão, cada vez mais, ao serviço de interesses confessáveis ou inconfessáveis.
O Dr. Manuel Dias Loureiro era para ir ao Parlamento falar das "embrulhadas" do BPN, a cuja administração pertenceu, mas não foi autorizado. Mas o homem queria falar, para "salvar a face".
Então, que fazer?
"Ó pá, vai à televisão!".
A R.T.P, prestimosamente, arranjou-lhe uma entrevista "extraordinária" em horário nobre. Deu-lhe espaço para dizer o que queria dizer. Para se justificar. Para fazer passar uma imagem de "santinho".
A R.T.P é, supostamente, uma estação de serviço público.
Mas estará mesmo ao serviço do interesse público quando concede tempo de antena para alguém o usar em favor de interesses privados?
E se eu, simples e anónimo António também tiver coisas para dizer e for bater à porta da RTP ?
Claro! Se o fizesse, levava um banho de gozo e mandavam-me ir "conversar com o Camões".
Porque eu sou um simples e anónimo António e não um Dr Manuel Importante.
1 comentário:
Pois, quem tem muito dinheiro consegue tudo.
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