No resto desta semana, irei publicar diversos textos que andarão, um pouco, à volta do mesmo tema.
E hoje, começo, por vos dizer que, apesar dos muitos problemas que enfrentamos, das muitas asneiras que têm sido feitas, há um bem de que nunca deveremos abdicar. É ele a possibilidade de cada um de nós poder ter as suas convicções, as suas ideias,os seus gostos.
Eu sei que, nem sempre essa liberdade é tão absoluta como teoricamente se admite, mas, a que vamos tendo, ainda nos permite um grau de autonomia de opinião, que é saudável e fundamental.
Houve tempos em que o velho ditado "gostos não se discutem" era apenas uma falácia. Porque, nessas alturas, havia gostos que não eram permitidos; por isso, nem sequer se podiam discutir.
Na música, por exemplo.
Havia compositores, cantores, obras, que não podiam, pura e simplesmente, chegar aos ouvidos de todos nós.
Onde quer ele chegar?, dirá o leitor, nesta altura do texto.
Pois quero chegar a isto: gosto de fado.
É óbvio que respeito e admito totalmente que haja quem não goste ou que até deteste este género de canção.
Mas eu gosto, e comigo está muito boa gente.
Mas do que eu gosto é mesmo de fado e não de "faduncho".
Mas isso será matéria para o próximo texto.
Nasceu assim, cresceu assim (Vasco Graça Moura, Fernado Tordo) Carlos do Carmo
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