Ainda estamos muito longe de corresponder, em legislação e em acção, à obrigação de respeitarmos os direitos dos cidadãos com necessidades especiais.
No entanto, pouco a pouco e mercê da intervenção de activistas que defendem esses direitos e, em particular, das associações que integram esses cidadãos, algumas medidas, aqui e ali, vão sendo tomadas.
Um destes dias, ao ver uma reportagem na televisão, fiquei a saber, com particular satisfação que a Ópera de Paris tem, nos seus espectáculos, previsto o apoio a cidadãos com limitações auditivas e visuais.
Assim, para, aos cegos, emprestam-se, no início da récita, uns auscultadores, através dos quais, eles têm acesso a uma descrição audio do que se passa em cena (cenários, evolução das personagens, ...).
Para os cidadãos de baixa visão, os programas e os textos de apoio são fornecidos em ampliações convenientes.
Para os surdos, estão previstos pequenos monitores onde, através da linguagem gestual são transcritas as palavras interpretadas pelos artistas.
Este é um bom exemplo de que, num mundo onde a tecnologia "pula e avança" a cada dia que passa, muito se pode fazer para ajudar a que os cidadãos com necessidades especiais fiquem mais perto de uma integração equilibarda na sociedade de que fazem parte.
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