Claro que entendi logo que se tratava de uma resposta de marketing às crescentes movimentações populares contra as linhas que atravessam determinadas povoações.
Li, com alguma atenção, o referido folheto. E às tantas comecei a ficar um bocado confuso.
Transcrevo:
As linhas são perigosas para a saúde?
Não.
A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional para a Investigação do Cancro (IARC), classifica os Campos Electromagnéticos ao nível do consumo do café ou de pickles.
As linhas provocam cancro?
Não.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que não há relação entre as linhas de transporte de energia e as doenças cancerígenas em seres humanos.
Mas existem dúvidas?
Continua a haver estudos sobre uma doença muito rara, a leucemia infantil linfoblástica aguda. Os resultados obtidos pelos estudos epidemiológicos são contraditórios e de elevada incerteza devido à muito pequena dimensão das amostras.
Podemos quantificar este risco em termos de saúde pública?
Na hipótese de haver uma relação causal entre as linhas de transporte e esta doença, estima-se que esta relação seja de um óbito em cada meio século.
Depois da leitura do papel, e perante os contraditórios "nãos" e os "mas" que ali se encontram a única conclusão segura que pude tomar é esta:
Vou deixar de tomar café e de comer pickles...
1 comentário:
LOL, ainda bem que eu não bebo café nem como pickles!
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