Na selecção que tenho vindo a apresentar esta semana, incluo mais uma das minhas escolhas, muito discutíveis e pessoais.
Franck Sinatra era, no mínimo, uma personalidade muito controversa.
Sobre ele pesaram sempre suspeitas de ligações não muito claras a determinados submundos da sociedade americana.
Mas se não aprecio o Sinatra "pessoa", não posso deixar de considerar o Sinatra "artista", um predestinado. Ele conseguia pegar numa canção e "interpretá-la" com toda a densidade que pode ter este termo.
Por exemplo, este My Way que aqui vos trago, na sua VOZ, transformou-se num ícone da música ligeira de todos os tempos.
Tendo nascido pela mão do compositor e cantor francês Claude François, foi transformada por Paul Anka, mas seria o Sinatra que lhe transmitiu a projecção de quase "hino nacional" como, em certos espectáculos, o próprio cantor a designava.
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