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Mas não era só o rato a intrometer-se na paixão entre a Maria, alentejana de barro e o Paco, mexicano de louça.
A Madame Porcelana , num daqueles caprichos de senhora da alta-roda, resolveu que aquele homem teria de ser para si. Vá, então, de começar a fazer olhinhos ao Paco, a enviar-lhe presentes (garrafas de tequilla, tacos e até pesos) para ver se o desviava da pestanuda Maria.
Esta, como é natural, começou a ficar furiosa, até porque, estando já "de esperanças" não queria, nem por sombras, compartilhar o seu sonolento amor.
Mas, a aristocrática tia, habituada a ganhar sempre, não iria desistir facilmente dos seus intentos. Moveria mundos e fundos, na tentativa desesperada de separar aquele casal.
(continua)
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