Moita Flores, criminalista e escritor, como é agora habitualmente designado, apresentou-se, na passada terça-feira, como candidato à Câmara Municipal de Santarém, pelo PSD.
Está no seu direito, como é óbvio.
O que não deixa de ser curioso é registar o percurso deste guru das séries e telenovelas da RTP (levando normalmente consigo a consorte). Saíu da PJ, para ingressar no mundo do audiovisual. Politicamente, era tido como simpatizante da Esquerda. Agora, aparece ao lado de Miguel Relvas, secretário-geral social democrata, a prometer coisas como "libertar Santarém" da "política mesquinha, que chantegeia pelo subsídio, que amedronta pela intriga, que amesquinha pelo boato, que coloca algemas na inteligência, que escorraça a crítica, que nega o direito à liberdade da diferença" e da " anestesia da vontade colectiva".
A seu lado, entre outros, estava o cantor Carlos Mendes. Também com um percurso interessante. Após o 25 de Abril, militante empenhado e fogoso do PCP. Mais tarde, a apoiar iniciativas do PS. Agora, junto do PSD. Onde irá ainda?
Evoluções...
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