Nestes tempos de crise, nem tudo são más notícias.
Ouvi, na televisão, falar-se do caso de uma senhora, na Régua, que deixou, em testamento, 30 mil euros, às suas três cadelas, para que lhe fossem proporcionados, até ao fim da vida, os cuidados necessários à sua digna subsistência.
Na zona onde moro, a cada passo, pessoas sem escrúpulos abandonam animais que por aí ficam a deambular, magros, sujos e tristes.
O contraste destas situações permitem-nos concluir da veracidade do velho aforismo:
- Até para se ser cão é preciso ter sorte.
1 comentário:
António
Tenho 3 cães rafeirosos que recolhi da rua e a assistência que lhes dou muitas pessoas não têm, infelizmente.
Não porque estes cães mereçam mais do que as pessoas mas porque os recuperei dum passado de sofrimento (Um foi atirado moribundo pelos donos em frente ao Feira Nova de Sintra, outro andava por Almeirim cheio de parasitas e uma perna partida, a outra andava por Cascais).
É pena que nem todos os animais possam ser ajudados e nem todos os humanos possuam os mínimos necessários à sua sobrevivência. Mas não nos devemos conformar com isso e se cada um fizer um pouco cada vez serão mais os casos positivos como aquele que apontas aqui.
Abraço
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