quarta-feira, abril 02, 2008

Provérbios populares portugueses, adaptados à presente conjuntura pré-eleitoral - 2ª parte

Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Muito falar, pouco acertar.Muito falar, pouco pensar.
Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.
Não medram as galinhas onde a raposa mora.
Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Olhar para a uva não mata a sede.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Palavras, leva-as o vento.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem mais jura, mais mente.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
Uns comem os figos, a outros rebentam-lhe os lábios.

Viver não custa, o que custa é saber viver.
Voz corrente muito mente.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zurros de burro não chegam aos céus.




(repescados desta lista)

2 comentários:

vieira calado disse...

A propósito da (ridícula) baixa do IVA.
Galinha gorda a soldado... choca, vai ela!
Um abraço

Andreia disse...

Acho que já tinha lido esses provérbios por aqui!