Nos jornais deste último fim de semana, abundam as notícias e os artigos sobre a crise que está instalada na Educação.
Para além das reportagens sobre as quase diárias manifestações de professores, grande parte delas à margem dos próprios sindicatos, registem-se os sucessivos comentários que se referem às políticas desastradas do Ministério da Educação. Por exemplo, Vasco Pulido Valente, demostra como é inexequível o modelo de avaliação de professores. Daniel Sampaio, fala sobre o novo estatuto do aluno, entretanto suspenso, para concluir que o mesmo deveria, pura e simplesmente, ser eliminado.
Perante todo este cenário, a Ministra está cada vez mais isolada.
Mas, no sábado, recebeu um balãozito de oxigénio. Esteve em Gondomar, onde foi apoiada e elogiada por... Valentim Loureiro e por Albino Almeida, presidente das Confederações de Pais (CONFAP).
Sobre a qualidade destes apoios, quase não seria preciso falar.
Mas talvez seja necessário dizer, essencialmente para quem não esteja devidamente informado que a Confap é subsidiada directamente pelo gabinete da ministra. Em 2006, foram mais de 77 mil euros . Em 2007 foram, no primeiro semestre, transferidos quase 40 mil euros.
Na posse destes dados, talvez se compreenda melhor o afâ do referido presidente (que, afinal, foi em tempos professor) em defender o ministério. E é preciso não esquecer que a Confap representa interesses muito válidos, mas essa representatividade é muito reduzida. Arriscaria a estimar que, dos encarregados de educação portugueses, não chegará aos 5%, a filiação em associaçoes de pais.
Então, estando a ministra cada vez mais isolada, quase que só defendida pelos políticos do PS (e não por todos, como também se sabe), por que é que se mantém? Perguntem a aquem sabe...
Cá por mim, era capaz de sugerir que uma boa altura para a senhora fazer as malas da 5 de Outubro, seria a da interrupção das actividades lectivas da Páscoa. Sem os professores nas escolas e com tudo mais calmo, quase que nem se daria conta...
Vamos a ver se será assim...
1 comentário:
Se ela tivesse vergonha bem que ia embora!
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