Hoje, estou a participar, com muitos mais colegas da blogosfera, numa postagem colectiva contra a pedofilia.
A iniciativa partiu da Luz de Luma que aqui desenvolve o tema, com particular detalhe e profundidadade.
Este é um problema que, eventualmente será velho como o mundo.
Ao longo da minha vida (desde muito cedo), fui conhecendo casos de abusos sexuais a crianças e jovens, muitos deles conservados em segredo, outros mais ou menos do domínio público.
Então, quando passei a desempenhar a profissão de professor, designadamente ocupando cargos de direcção na escola, o conhecimento dessas situações (e, obviamente a sua abordagem e denúncia) tornou-se mais agudo.
Nos tempos que correm, com o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação bem como o incremento de actividades turísticas das mais diversas índoles, a pedofilia já é bem mais do que um crime abjecto e hediondo: é uma indústria que envolve lucros cada vez maiores.
Perante estes casos, há que actuar.
Em várias linhas.
Em primeiro lugar, na formação de pais e educadores. Deixar, crescentemente, as crianças entregues a si próprias, em frente a um monitor de computador ou a um televisor (ainda hoje, outro estudo, mostra como as crianças portuguesas vivem cada vez mais desta forma) é um erro que se paga muito caro.
Depois, é preciso educar as crianças, na valorização dos afectos, mas também na prevenção das armadilhas que lhe podem aparecer pelo caminho. Ensiná-las a saber dizer não, é muito importante.
É, imperioso, ainda, estar muito atento aos comportamentos das crianças e jovens com quem contactamos. Descobrir sinais de anormalidade nas suas reacções, captar as razões de angústias não imediatamente explicáveis.
E, essencialmente, dar uma caça implacável aos pedófilos. Descobri-los, desmascará-los. denunciá-los e puni-los sem qualquer comiseração. Eventualmente, tratá-los, se tal for possível. Porque se não for, a ciência médica poderá ter de intervir, eliminando, no criminoso, a possibilidade fisiológica de reincidir nos ataques.
Só quem já esteve perto da revolta, do trauma, até do sentimento de culpa de quem foi abusado pode avaliar, com mais clareza, o drama humano que tal situação representa.
Por isso, hoje, data simbólica em que se costuma falar do Dia dos Namorados, associei-me, sem hesitar, a esta iniciativa, que atravessa terras e oceanos, e está hoje congregando quase duas centenas de blogonautas.
E, por hoje ser essa data simbólica, faz sentido falar em proteger as nossas crianças e jovens. Para lhes serem permitida, sempre, a possibilidade de compartilharem, com outras crianças e jovens, a ternura, a ingenuidade, a beleza que têm os primeiros, amores, as primeiras carícias,os primeiros bilhetinhos trocados em segredo, os primeiros beijos.
Mas numa convivência livre entre iguais e não numa relação em que uma das partes vai assumir a condição de predador.
A iniciativa partiu da Luz de Luma que aqui desenvolve o tema, com particular detalhe e profundidadade.
Este é um problema que, eventualmente será velho como o mundo.
Ao longo da minha vida (desde muito cedo), fui conhecendo casos de abusos sexuais a crianças e jovens, muitos deles conservados em segredo, outros mais ou menos do domínio público.
Então, quando passei a desempenhar a profissão de professor, designadamente ocupando cargos de direcção na escola, o conhecimento dessas situações (e, obviamente a sua abordagem e denúncia) tornou-se mais agudo.
Nos tempos que correm, com o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação bem como o incremento de actividades turísticas das mais diversas índoles, a pedofilia já é bem mais do que um crime abjecto e hediondo: é uma indústria que envolve lucros cada vez maiores.
Perante estes casos, há que actuar.
Em várias linhas.
Em primeiro lugar, na formação de pais e educadores. Deixar, crescentemente, as crianças entregues a si próprias, em frente a um monitor de computador ou a um televisor (ainda hoje, outro estudo, mostra como as crianças portuguesas vivem cada vez mais desta forma) é um erro que se paga muito caro.
Depois, é preciso educar as crianças, na valorização dos afectos, mas também na prevenção das armadilhas que lhe podem aparecer pelo caminho. Ensiná-las a saber dizer não, é muito importante.
É, imperioso, ainda, estar muito atento aos comportamentos das crianças e jovens com quem contactamos. Descobrir sinais de anormalidade nas suas reacções, captar as razões de angústias não imediatamente explicáveis.
E, essencialmente, dar uma caça implacável aos pedófilos. Descobri-los, desmascará-los. denunciá-los e puni-los sem qualquer comiseração. Eventualmente, tratá-los, se tal for possível. Porque se não for, a ciência médica poderá ter de intervir, eliminando, no criminoso, a possibilidade fisiológica de reincidir nos ataques.
Só quem já esteve perto da revolta, do trauma, até do sentimento de culpa de quem foi abusado pode avaliar, com mais clareza, o drama humano que tal situação representa.
Por isso, hoje, data simbólica em que se costuma falar do Dia dos Namorados, associei-me, sem hesitar, a esta iniciativa, que atravessa terras e oceanos, e está hoje congregando quase duas centenas de blogonautas.
E, por hoje ser essa data simbólica, faz sentido falar em proteger as nossas crianças e jovens. Para lhes serem permitida, sempre, a possibilidade de compartilharem, com outras crianças e jovens, a ternura, a ingenuidade, a beleza que têm os primeiros, amores, as primeiras carícias,os primeiros bilhetinhos trocados em segredo, os primeiros beijos.
Mas numa convivência livre entre iguais e não numa relação em que uma das partes vai assumir a condição de predador.
É imperioso e urgente, combater quem, criminosamente, corta às crianças a possibilidade de construirem e viverem os seus sonhos de infância.
4 comentários:
Por mim os pedófilos deviam ser castrados!
Aquilo é uma doença!
Boa noite, nosso mundo da blogosfera é fascinante, sozinhos não somos nada, mas unidos temos forças para mover toda sociedade, pena que nem todos pensam assim.
A pedofilia é um crime hediondo, os pedófilos devem ser julgados e severamente punidos, não sei é se nossos governantes pensarão da mesma maneira. Pois se até mudam as leis para proteger alguns. Parabéns pelo seu post, muito bem elaborado. Ofereço minha amizade e minha admiração. Abraços fraternos do amigo.
O diálogo e a eterna vigilância são as melhores ferramentas para tentar, pelo menos, evitar esse crime.
A pedofilia ainda é tabu para muitos pais, que evitam falar com os filhos, por acharem que nunca isso acontecerá. Como tudo, achar que coisas ruins acontecem somente com o vizinho, deixam as pessoas passivas de prevenção. Alerta máximo aos pais e educadores! Não vamos esperar que aconteça para tomarmos atitude, não é? Obrigada por sua contribuição, como (não sei se é) pai e educador.
Bom domingo!
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