Segundo notícias vindas a público, e de acordo com dados de 2006, 48 câmaras municipais encontram-se em situação de ruptura financeira, por endividamento extremo.
O índice de ruptura financeira encontra-se, dividindo o montante global das dívidas a fornecedores pelas receitas totais do ano anterior, neste caso 2005.
Ainda de acordo com o referido estudo, o que se encontra pior é o município do concelho onde resido, Gondomar, onde esse índice é de 131%.
No entanto, o Major Presidente, já veio dizer que o estudo "não tem qualquer rigor científico". Assim, segundo o autarca, estão a ser contabilizadas, conjuntamente, dívidas a curto prazo e a longo prazo, tal como acontece com a relativa à EDP, que é cumprível a 20 anos.
Bom, a partir daqui, só poderemos concluir que, afinal, contra aquilo que nos ensinaram ao longo da vida, ter dívidas é normal e faz parte da gestão "científica".
Se a Câmara de Gondomar está a pagar uma dívida, mesmo que seja em 20 anos, é evidente que alguém a contraíu.Alguém fez mal as contas, ou nem sequer as fez... Mesmo que isso nada tenha a ver com a actual equipa. E se as dívidas ultrapassam em muito as receitas, expliquem-me lá como é que essa situação pode ser considerada como normal.
É que, na minha visão limitada e ignorante, sempre pensei que, se eu devo mais do que aquilo que recebo, mesmo que pague os "calos" devagar, acabo sempre por me endividar cada vez mais.
Alguém me esclarece direitinho, esta dúvida sobre a dívida?
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