Desconhecia esta personagem que está, afinal, tão ligada ao nosso quotidiano e, também, que este instrumento já tinha meio século de existência. Com efeito, durante muito tempo, em Portugal, os televisores eram vendidos sem controlo remoto (aqui, as novidades, chegam sempre atrasadas...). O que, talvez não fizesse grande diferença pois, durante vários anos só houve um canal, mais tarde dois, chegando-se, ainda mais tarde, aos quatro. Só depois das parabólicas e dos cabos e que se chegou à proliferação de hoje.
De qualquer modo, penso que este homem vai ter, no outro mundo, que ajustar contas com pesadas responsabilidades.Desde logo, por um lado, a de ter contribuído para o aumento das doenças cardiovasculares. De facto, após a vulgarização dos telecomandos, deixou de ser necessário levantar o rabo do sofá, para ir mudar de canal, o que, apesar de tudo, sempre era um pequeno exercício físico.
Por outro lado, o Senhor Adler acaba, também , por ser um pouco o responsável ideológico pela onda de preguiça, laxismo e de facilitismo, que grassa nas sociedades, nomeadamente, e como todos sabemos, nas nossas escolas.
Por tudo isto, não sei se a sua alma terá ido em paz...
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