Há bastante tempo, li, numa entrevista com a grande pianista Maria João Pires, algo que me ficou na memória.
Dizia a artista que quando se entregava a uma tarefa, tentava cumpri-la o melhor que lhe fosse possível. E não queria referir-se apenas à sua profissão ou aos mais elevados ofícios. Por exemplo, quando, na cozinha, lavava uma panela, tinha "que a deixar a brilhar".
Há mais tempo, ainda, esta frase, já não sei a quem pertence : "Qualquer coisa que faças, supremamente a faças".
Este desejo de sempre se tentar a perfeição, seja no que for que tenhamos de realizar, pode, para muitos, ser considerado como uma paranóia.
No entanto ele pode ser, afinal, a diferença entre uma vida realizada e uma existência pouco gratificante.
1 comentário:
E é assim que deve ser!
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