Mais que fado é fadário
a crise que nos domina.
São as contas de um rosário
de reza que não termina.
Nasceu já nem sei onde,
aperta como um garrote.
Quem a criou bem se esconde
e sacode o capote.
Dizem que a crise é fatal
neste tipo de sistema.
Mas se é assim afinal,
mudem lá de teorema.
Quando a vaga está à solta
só se safa o tubarão.
Volta e meia, meia volta,
quem paga é o mexilhão.
Letra - António Peciscas
Música - a de uma fado tradicional que calhe bem aqui, por exemplo o Mouraria ou o Corrido
1 comentário:
Ela anda aí!
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