quinta-feira, março 27, 2008

Provérbios populares portugueses, adaptados à presente conjuntura pré-eleitoral - 1ª parte

A culpa morreu solteira.
À primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.
A verdade é como o azeite: Vem sempre ao de cima.
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
As aparências iludem.
Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
Bom é saber calar até ser tempo de falar.
Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e deixa-te as verdes.
Depois de S. Vicente já se pode enganar toda a gente.
Diz o roto ao nu: por que não te vestes tu?
É mais fácil prometer que dar.
Escuta o conselho dos outros e segue o teu.
Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se amola.
Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Muito falar, pouco acertar.Muito falar, pouco pensar.
Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.
Não medram as galinhas onde a raposa mora.
Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha.
Obra de vilão, deitar pedra e esconder a mão.
Olhar para a uva não mata a sede.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Palavras, leva-as o vento.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Para palavras loucas, orelhas moucas.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem mais jura, mais mente.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
Uns comem os figos, a outros rebentam-lhe os lábios.
Viver não custa, o que custa é saber viver.

Voz corrente muito mente.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zurros de burro não chegam aos céus.


(repescados desta lista)

2 comentários:

Andreia disse...

E estão bem apropriados!

aDesenhar disse...

infelizmente alguns destes provérbios continuam ou continuarão a fazer parte do nosso dia a dia!
:-)