O ministro diz na China que somos uma terra de mão de obra barata.
Depois afirma que, quem reagiu fê-lo por ignorância e má fé.
Explica que se vierem para cá os chineses, cria-se mais riqueza e... os salários aumentam.
Um chefe de um governo regional, entretanto, grita que os chineses não são bem-vindos.
Eu, que sou ignorante, digo que, se os salários, como diz o ministro, aumentarem, os chineses vão-se embora, porque dizem que os enganaram.
Um senhor conhecido, que defende o não no referendo, diz que, para além de querer derrotar a pergunta que vai a votos, quer mesmo aniquilar a lei que já está em vigor. Esclarece que, por exemplo, nos casos de violação, a mulher deve ter o filho e depois dá-lo para adopção.
Eu, que sou ignorante, digo que, deste modo, considera-se a mulher como um utensílio de procriação.
Uma ministra diz que ganhou uma população, embora perdendo os professores (que, parece, não fazem parte da população).
Digo eu, que sou ignorante, que nenhuma batalha se ganha, contra a vontade dos que a travam.
Há um homem que dá um lar, amor e protecção a uma criança, e obrigam-no a estar preso por isso.
Digo eu, que sou ignorante, que há por aí muita gente à solta, a rir-se nas nossas barbas, a apitar-nos (douradamente) basófias aos ouvidos, em enredos intermináveis.
Ou seja, roubando o título aos Gatos, só poderemos dizer:
"Diz que é uma espécie de país...este em que vivemos"!
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