Percorrendo a blogosfera, os posts referentes à morte da Papa são uma constante.
As emissões das televisões de todo o mundo têm, igualmente, horas e horas a tratar do assunto.
Nos jornais, são páginas consecutivas.
Estamos, de facto, num tempo em que a notícia é dada quase no imediato, porque os meios tecnológicos para a sua transmissão, são de tal modo avançados, que podem ser postos a funcionar em questão de minutos.
Há por aí quem se insurja com uma certa uniformização dos conteúdos dos órgãos de informação que acontece em determinadas alturas. Mas, os chamados critérios jornalísticos que, muitas vezes se poderão confundir com guerras de audiências, assim o determinam. Perderia, provavelmente, quem fugisse ao assunto do dia.
Assim, a menos que surja qualquer acontecimento qure venha a sobrepor-se ao que está, de momento, a ser notícia, nos próximos tempos teremos aí, a dominar os media, primeiro o funeral e depois o processo de sucessão da Papa. Aqui, vai haver uma luta constante para ver quem primeiro acerta no nome do novo chefe da Igreja. Vai, se calhar, haver quem anuncie a designação, antes mesmo do fumo branco habitual.
É esta a lógica da globalização mediática que, cada vez mais, preside à nossa sociedade.
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