Todos nós,a propósito disto ou daquilo, somos capazes de emitir PECISCAS peciscas = opiniões, bocas, bitaites,dicas,pitaco(termo brasileiro)...
segunda-feira, dezembro 31, 2012
8 anos...
Porque o mundo não acabou no passado dia 21, este Peciscas sente-se obrigado a não terminar de vez. Por isso aqui está o post anual que, comemorando o aniversário da fundação desta casa, marca a presença simbólica de quem, "não estando cá", "não desampara a loja"...
Os blogs, provavelmente estão a passar de moda, suplantados pelos "fast food" das redes sociais e similares. Mas, apesar de tudo, a minha costela conservadora (todos temos, em maior ou menor grau) impede-me de cortar com um passado em que investi bastante, que me fez conhecer gente boa, que me fez ganhar amigos que, apesar de eu "não aparecer muito por aí", continuam e continuarão a fazer parte do meu universo afetivo.
Quem sabe se...
É melhor ficar com a frase interrompida e não fazer previsões que o mais certo é falharem.
E de previsões falhadas estamos já bem fartos!
E nem vos desejo um bom ano de 2013 porque. dada a conjuntura atual (estou a falar neste cantinho à beira-mar afogado) isso soaria a ironia algo descabida.
sábado, dezembro 31, 2011
7
Com o nariz a pingar e os olhos vermelhos pela poeirada que preenche este espaço abandonado, aqui venho revisitar o velho sótão em que se transformou este Peciscas. Ritual que vou repetindo ano a ano, só para que não seja passada, de vez, a certidão de óbito deste projecto que, até certa altura, foi viçoso, animado, com ideias. Depois, foi esmorecendo e por isso mesmo parou.
Há tempos, uma amiga que ficou desses tempos áureos (ou aurélios como diz um compincha) desafiou a malta a voltar a dar vida aos blogs velhinhos que estavam a fazer ó-ó .Houve alguma reacção, mas logo a coisa estagnou. Parece que o pessoal perdeu a mão.
No entanto há por aí alguns e algumas resistentes que continuam a publicar, com a tenacidade e qualidade de sempre.Não cito nomes para não me esquecer de alguém.
Mas pode ser que, com o meu velho feitiozinho de contrariar a corrente, um destes dias acorde com a mona virada e me volte de novo para aqui. Só por birra...
Entretanto, aqui fica este post-ilha que apenas pretende assinalar um sétimo aniversário que é mais simbólico do que real.
Até sempre gente!
sexta-feira, dezembro 31, 2010
6 anos ?
Faz hoje precisamente 6 anos que este Peciscas começou.
Nos seus momentos mais fecundos, publicava posts diariamente. Depois, foi perdendo a garra, esmorecendo o ânimo.
Há um ano, dei a entender que as coisas iriam parar por aqui. E, de facto, em 2010 apenas se escreveu aqui um texto e esse em circunstâncias penosas, pois se referia ao desaparecimento físico de um querida amiga da primeira hora.
Mas, mesmo estando parado, o Peciscas continuou a receber visitas.Apesar de tudo, e estranhamente, os contadores foram dando conta de uma média diária de visitantes, sempre acima das três dezenas. Porquê, se nada de novo aqui aparecia? Mistérios em que a net é pródiga e para os quais a explicação não é linear.
Mas, então, se assim é, por que razão ainda insisto em publicar este post de aniversário?
Nem eu sei bem. Será aquele tão falado "instinto de sobrevivência" que nos é imanente? Será que, ao fim e ao cabo, resisto a considerar totalmente findo este projecto?
Não sei. Sei lá se, um dia destes, acordo com disposição, com tempo, com vontade, de reatar "velhos momentos"...
Se isso acontecer, os meus amigos e amigas de sempre, darão conta disso. Porque, de vez em quando, aparecem-me por aí, a manifestarem algumas saudades dos meus pobres escritos. Embora longe, de vez em quando vou espreitando os seus espaços (alguns deles também parados como este), embora quase sempre de modo silencioso.
Seja como for, a todos, a todas, desejo, como é habitual nestas alturas, que o novo ano e todos os que se seguem, vos traga tudo o que de melhor desejardes.
Até sempre!
quinta-feira, maio 06, 2010
Adeus Nucha.
Seria este o pior motivo que me faria regressar, embora fugazmente a este espaço,
Mas tinha mesmo de aqui voltar.
Porque tu, Nucha, foste uma das primeiras vozes a saudar o meu ingresso na blogosfera.
Fomo-nos acompanhando ao longo destes mais de cinco anos que entretanto decorreram.
Depois, foste confrontada com a temível doença. Rara, como rara era a coragem e a determinação com que a enfrentaste.
Íamos falando de onde a onde. Pelo G Talk , de viva voz ou por mensagens escritas. Algumas vezes, através do telemóvel.
Conversas que tinham apenas como limite a hora de jantar.
Dizias sempre que não irias dar hipóteses à doença.E lutaste contra ela,com ganas de vencedora. Suportando com muita esperança e espírito guerreiro os exames e tratamentos,os internamentos, por vezes bem duros.
E o que é certo é que foste capaz de erguer um muro em que a malvada doença teve de embater,Na última vez que falei contigo, fiquei animado, pois as análises diziam que as coisas tinham sido controladas.
Não foi ela, afinal, quem te levou do nosso convívio. Mas outro imprevisto golpe que se abateu sobre ti.
Soube, há poucos minutos,através de um dos teus filhos, que encontrou o meu nome na tua lista de contactos telefónicos, deste triste desfecho.
Ele não me conhece mas sabe que éramos amigos.
Não sabe, se calhar, daquele cozido à portuguesa de que falámos várias vezes e que nos iria reunir, mais o Eduardo, aí perto da tua casa.
Essa refeição, ficará para sempre, adiada.
Porque, Nucha, tu já não estás aqui.
Já não estás aqui e eu não consigo escrever mais nada.
Até sempre, querida amiga!
Mas tinha mesmo de aqui voltar.
Porque tu, Nucha, foste uma das primeiras vozes a saudar o meu ingresso na blogosfera.
Fomo-nos acompanhando ao longo destes mais de cinco anos que entretanto decorreram.
Depois, foste confrontada com a temível doença. Rara, como rara era a coragem e a determinação com que a enfrentaste.
Íamos falando de onde a onde. Pelo G Talk , de viva voz ou por mensagens escritas. Algumas vezes, através do telemóvel.
Conversas que tinham apenas como limite a hora de jantar.
Dizias sempre que não irias dar hipóteses à doença.E lutaste contra ela,com ganas de vencedora. Suportando com muita esperança e espírito guerreiro os exames e tratamentos,os internamentos, por vezes bem duros.
E o que é certo é que foste capaz de erguer um muro em que a malvada doença teve de embater,Na última vez que falei contigo, fiquei animado, pois as análises diziam que as coisas tinham sido controladas.
Não foi ela, afinal, quem te levou do nosso convívio. Mas outro imprevisto golpe que se abateu sobre ti.
Soube, há poucos minutos,através de um dos teus filhos, que encontrou o meu nome na tua lista de contactos telefónicos, deste triste desfecho.
Ele não me conhece mas sabe que éramos amigos.
Não sabe, se calhar, daquele cozido à portuguesa de que falámos várias vezes e que nos iria reunir, mais o Eduardo, aí perto da tua casa.
Essa refeição, ficará para sempre, adiada.
Porque, Nucha, tu já não estás aqui.
Já não estás aqui e eu não consigo escrever mais nada.
Até sempre, querida amiga!
quinta-feira, dezembro 31, 2009
Até sempre gente boa!
No dia 31 de Dezembro de 2004 nascia este Peciscas.
Sem saber muito bem ao que vinha, abalancei-me nesta aventura de entrar na blogosfera.
A princípio, timidamente. Depois, ganhei-lhe gosto e fui por aí fora.
Escrevi sobre tudo e mais alguma coisa.
Lancei iniciativas, por vezes brincalhonas.
Talvez a que mais gozo me deu foi a edição dos posts sonoros.
Mas, o mais importante ter feito dezenas de amigas e amigos.Gente boa,que me enriqueceu a vida.
Alguns dos quais tive o gosto de conhecer "ao vivo". Outros que ainda "aguardam a oportunidade "daquele abraço" real.
Mas, passados estes 5 anos, o ânimo está a esmorecer.
Neste mundo actual de "fast food" internáutico, onde o que está na moda são as redes sociais, os twiters, os facebook, os netlog e por aí fora, parece já haver pouco espaço para o prosseguimento dos "bons velhos tempos" blogosféricos.
É certo que tenho, sempre por aqui, uma corte de indefectíveis que nunca me abandonam.
Mas, confesso que, nos últimos tempos tenho andado cada vez com menos vontade de vir aqui e trazer coisas novas.
Ou serei eu que estou a ficar velho e cansado.
Por isso, este aniversário é um bom pretexto para entrar numa pausa que não sei se será mesmo definitiva.
Assim, o Peciscas, no dia em que faz 5 anos, mete os papéis para a aposentação. Tal como o dono fez na sua profissão.
É claro que aprendi, há muito, que nunca se deve dizer "nunca".
Deste modo, é possível que venha aqui uma ou outra vez, se houver algum motivo imperioso para tal. Uma causa. Um movimento de solidariedade. Uma solicitação amiga.
Bem vistas as coisas, os aposentados, por vezes, fazem uns "biscates" para entreter...
Mas, a minha intenção, neste momento, é mesmo parar para pensar....
Entretanto, como dizia o conhecido político, "vou andar por aí"...Até sempre, gente boa!
sexta-feira, dezembro 18, 2009
"Casa do Americano 2009"
Por estas alturas festivas, costumo mostrar-vos imagens da "casa do americano", como é conhecida a moradia de um vizinho que, no Natal, sempre a decora de modo exuberante.
Também já vos tenho referido que, nesta época, há uma autêntica romaria de curiosos que passa pela rua onde se situa a habitação.
A quem já tem visto as imagens dos anos anteriores, poderá parecer que são sempre iguais. Mas não é assim. Os organizadores do "espectáculo" fazem questão de, todos os anos, acrescentar novidades à decoração.
Este ano notei , pelo menos,um comboio com renas e Pai Natal...
Nas redondezas, há quem procure seguir o exemplo e já tem , também, um respeitável elenco iluminativo.
Mas nada que chegue aos calcanhares do "americano".
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Devemos andar todos surdos...
Pelos vistos vivemos num país de surdos...
Não,. Não digo isto em sentido figurado, procurando atingir políticos ou outros figurões.
É que, não há publicação escrita que não traga, diariamente, extensos anúncios, a reclamar as virtudes milagrosas de aparelhos que vão melhorar decisivamente a audição. Ou, então,dentro de revistas ou directamente para a nossa caixa de correio, lá estão os papelinhos a propor testes ou experiências com estes aparelhinhos.
E fazendo sempre passar a mensagem de que aquilo é extremamente barato.
Ora, a avaliar pela extensão dos meios publicitários envolvidos (uma página inteira de jornal, por exemplo, é bem cara) deve tratar-se de negócio bem lucrativo
Até porque conheço um amigo, que comprou um desses utensílios e pagou quase 2000 euros..
E, segundo ele, a audição em pouco melhorou, porque , quando está no meio de um grupo a conversar em simultâneo, não consegue distinguir os sons, que se baralham em irritante confusão.
Mas,enfim, devemos ser muitos a ter dificuldades de audição, porque eles continuam a atacar por todo o lado.
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