Há por aí umas figuras públicas a quem parece ser tudo permitido.
Quando arreiam umas bojardas plenas de má-criação, lá vem a benevolente comunicação social, dizer "no estilo truculento que o caracteriza, F. afirmou..."
Têm tal estatuto, entre outros, Alberto Jardim e Valentim Loureiro.
Este último, quando confrontado com os privilégios monetários de que beneficiam os administradores do Metro do Porto, empresa com elevado défice, saiu-se com esta, que todos terão ouvido:
-Estamos num país de pedintes, pé-descalços e invejosos...
E lá seguiu, de papo empoado, impune e altivo.
Mas eu até acho que ele foi muito meigo, pois poderia, ainda, ter usado mais um termo:
-parolos
que é o que somos todos os que permitimos, por acção ou omissão, que seja possível a existência desta gente que faz gala dos seus proventos e insulta os seus concidadãos.
Para que imperem estes tiranetes "bem sucedidos na vida" é preciso que haja centenas de milhar de pedintes, pé-descalços e, também,... de parolos.
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