quarta-feira, junho 28, 2006

Para que conste

Como alguns recordarão, em tempos, o Miguel Sousa Tavares, em mais um dos verrinosos ataques que a classe docente tem sofrido, oriundos das mais diversas paragens, designadamente de alguns comentadores estabelecidos, saiu-se com a anedótica afirmação de que, por ano, os professores tinham duzentos e muitos dias de férias e só trabalhavam cento e tal.
Seria para rir, se não fosse um insulto grave e gratuito.
Entre os mirabolantes cálculos que MST (ainda por cima com um erro de soma) apresentava apareciam "90 dias de férias grandes".
Então, para que conste (até porque muita gente, quase sempre por falta de informação, vai "nessa onda") venho proclamar, para uma audiência média diária de cerca de 60 pessoas:
1 - Tenho, este ano, direito legal a 31 dias úteis de férias.
2 - Começarei (se nada em contrário acontecer), a gozar deste direito a partir de 18 de Julho.
3 - Em 1 de Setembro terei, como todos os colegas, de me apresentar ao serviço, para continuar a preparação do novo ano lectivo, que se iniciará em meados desse mês.
4 - Até 18 de Julho há diversas tarefas a desempenhar pelos professores, na escola: reuniões de avaliação, correcção de provas de exame, reuniões com encarregados de educação,matrículas dos alunos, produção de relatórios e inventários diversos,conferência, preservação e arrumação de materiais didácticos, reuniões de órgãos de coordenação (Conselho Pedagógicos, reuniões de grupos disciplinares e de departamentos), início da planificação do próximo ano lectivo, constituição de turmas para o próximo ano, e outras...
Como o MST tem mais do que fazer do que conhecer estes insignificantes blogues por onde quase ninguém passa, se por acaso alguém o encontrar por aí, dê-lhe notícia dos factos atrás expostos.
Para que conste!

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