Vieram recentemente a lume (e como este termo fica aqui bem...) notícias que referiam uma quebra nas receitas do imposto sobre o tabaco que se situam nos 38,7%, no primeiro trimestre de 2006.
O Ministro das Finanças foi confrontado pelos jornalistas com este facto, tido como um fracasso da política financeira do país.
E o Ministro lá foi dizendo que era um cenário que já tinha sido equacionado e que iria tomar medidas para compensar essa "perda de receitas". Mas fê-lo num tom que denunciava alguma frustração pelo sucedido.
Essa tal "quebra de receitas" só ocorreu devido à redução do consumo de tabaco por parte da população.
O que deveria ser motivo para regozijo e júbilo e não pesar.
Ora, não tem sido anunciado que o Governo está apostado em combater o tabagismo?
Mas, é claro que, por trás do consumo dos cigarros, estão interesses poderosos e diversificados. Desde a indústria ao próprio Estado, há muito quem lucre com o aumento ou, no mínimo, a manutenção do número de fumadores.
Só que não o confessam abertamente.
Hipocrisias...
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