quinta-feira, janeiro 05, 2006

HISTÓRIA DE UMA CLEMENTINA

Fazer o filho
Escrever o livro
Plantar a árvore

Tive o privilégio de já ter conseguido cumprir estas três metas que o Eça definia para a vida de um homem.
E, entre elas, há todo um mundo de pontos de contacto.
Fazer o filho, começando no amor que é o seu prenúncio, a euforia da notícia do teste positivo, a primeira ecografia onde se fica a conhecer o sexo,depos, o primeiro grito para a vida.
Escrever o livro, começando na ideia, nas palavras que brotam dia a dia, às vezes sofridas, às vezes fluentes,as primeiras provas, e o primeiro exemplar que nos chega, colorido, cheirando a tinta.
Pantar a árvore, começando por escavar a terra, adubá-la,ver nascer as folhas e depois as flores, palco de bailados de insectos que as vão fecundar e logo as flores a murchar, os carpelos a crescer, o fruto a colorir-se até ao momento da colheita.
Em todos estes três acontecimentos, a magia e o encantamento da criação.

Aqui fica a história da clementina cujo nascimento e crescimento acompanhei e que colhi a família saboreou no dia de Natal.







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