terça-feira, janeiro 17, 2006


Durante algumas semanas alimentei, neste espaço uma blague, que consistia em apresentar a minha candidatura à Presidência.
Nunca disse concretamente a que tipo de Presidência concorria, mas, no fundo, o que eu queria significar, nas entrelinhas do tom jocoso que aqui sempre se usou, é que, para além dos políticos oficiais e profissionais, "há mais mundo!". E que seria muito interessante que um dia aparecesse um candidato, cidadão anónimo e nunca antes visto, a ser eleito como representante de um povo que paga impostos ou tenta fugir deles, sofre ou goza, ri com anedotas de políticos ou de louras, insulta o árbitro ou demite o treinador.
Será utópico pensar-se que um dia isso poderá mesmo ser realidade?
Ou estaremos eternamente condenados a ter que escolher entre as personagens que as máquinas partidárias atiram para a frente da ribalta?
Veja-se o caso da cerca de meia dúzia de cidadãos que tentou, em vão, concretizar a candidatura e já se vê, que fora dos círculos habituais, tudo se torna esmagadoramente difícil.
Agradeço aos amigos e amigas que se dipuseram a alinhar nesta aparentemente inocente brincadeira, percebendo a metáfora que lhe estava subjacente.
E, agora, pronto!
Terminada a blague, continua o blogue!

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