Hoje, confesso-me um pouco cansado do que vejo à minha volta.
Hoje não me apetece falar de política. Não me apetece rir. Contar anedotas.
Não tenho vontade de brincar seja lá com o que for.
Por isso refugio-me no meu Brel.
Para mim, o maior cantor de sempre. O único.
Enquanto escrevo, ouço. "Le plat pays" onde nasceu.
Ou uma das mais belas canções de amor de sempre.
Hoje não me apetece falar de política. Não me apetece rir. Contar anedotas.
Não tenho vontade de brincar seja lá com o que for.
Por isso refugio-me no meu Brel.
Para mim, o maior cantor de sempre. O único.
Enquanto escrevo, ouço. "Le plat pays" onde nasceu.
Ou uma das mais belas canções de amor de sempre.
Je t´offrirai
des perles de pluie
venues de pays où il ne pleut pas.
Je creuserai la terre
jusqu´après ma mort
pour couvrir ton corps
d´ombre et de lumière.
Je ferai un domaine
où l´amour sera roi
où l´amour sera loi
e tu seras reine.
Ne me quitte pas
ne me quitte pas
ne me quitte pas.
Ou a espantosa força que vem de "Amsterdam" em que canta os marinheiros que bebem à saúde das putas do porto da cidade ("ils pissent comme je pleure ").
Além de tudo mais, Brel foi alguém que nunca se vergou a poderes estabelecidos para fazer a sua carreira.
Até, na morte, (ocorrida aos 49 anos), foi de uma dignidade espantosa.
Retirou-se para uma pequena ilha e deixou-nos.
Com uma obra por completar.
Mas o que ficou já é enorme.
Os mais novos, talvez nunca o tenham encontrado. Porque pouco se fala deste belga genial, francês de coração.
Não se comemora o seu aniversário de nascimento ou de morte.
Não interessa.
Qualquer dia é bom para se descobrir Brel.
Para se comemorar Brel.
Por que não hoje?
des perles de pluie
venues de pays où il ne pleut pas.
Je creuserai la terre
jusqu´après ma mort
pour couvrir ton corps
d´ombre et de lumière.
Je ferai un domaine
où l´amour sera roi
où l´amour sera loi
e tu seras reine.
Ne me quitte pas
ne me quitte pas
ne me quitte pas.
Ou a espantosa força que vem de "Amsterdam" em que canta os marinheiros que bebem à saúde das putas do porto da cidade ("ils pissent comme je pleure ").
Além de tudo mais, Brel foi alguém que nunca se vergou a poderes estabelecidos para fazer a sua carreira.
Até, na morte, (ocorrida aos 49 anos), foi de uma dignidade espantosa.
Retirou-se para uma pequena ilha e deixou-nos.
Com uma obra por completar.
Mas o que ficou já é enorme.
Os mais novos, talvez nunca o tenham encontrado. Porque pouco se fala deste belga genial, francês de coração.
Não se comemora o seu aniversário de nascimento ou de morte.
Não interessa.
Qualquer dia é bom para se descobrir Brel.
Para se comemorar Brel.
Por que não hoje?
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