quarta-feira, janeiro 05, 2005

E ACABOU TUDO À FACADA

Como não poderia deixar de ser a novela Pôncio acabou (acabou ?...) à facada. Tinha de ser assim, porque o futebol rima com fado e não há como uma boa cena de naifadas para colorir de emoção a dita canção nacional.
E as cenas da novela tiveram um guião variado. Começaram num estádio, passaram pela rua e foram acabar numa mansão, com retrato senhorial ao fundo. Pelo meio, o enredo-base da história - 5 convites e uma recusa.
As lágrimas chegam-me aos olhos.
Que querem, que culpa tenho eu de ser sensível à desgraça alheia!

terça-feira, janeiro 04, 2005

MAIS DO MESMO ?

Ouvi hoje na Antena 1 o José Sócrates peciscar, perante um grupo de professores que, em nome da estabilidade das políticas necessária para o sector (aonde é que eu já ouvi isto ?) iria manter os exames do 9º ano, decisão do (ainda) governo de Santana Lopes.
Pergunto eu será "pela estabilidade" que si irá manter uma medida que era a primeira vez que se iria implementar? E que provocou tantas reacções negativas, tais como da Confederação de Associações de Pais e, pelo menos, de duas Federações Sindicais?
Estabilidade na Educação ? Quererá isto dizer manter a mesma modorra em que têm navegado as escolas portuguesas? Em que as "soluções" que surgem são apenas o retomar dos velhos dogmas que já, provadamente, se verificaram ser ineficazes?
Tudo isto começa já a cheirar a mais do mesmo, embora com outro estilo.
Não há dúvida: o homem está a começar bem !

AFINAL JÁ NÃO É, OU COMO AS PECISCAS SE DESACTUALIZAM A CADA MOMENTO

Como se vê aquela questão da memória curta é mesmo verdade.
Afinal o Pôncio já não vai ser número dois. Quer dizer que a pecisca anterior já perdeu actualidade.
Mas, não me admiraria nada se, logo, ou amanhã, o dito voltasse a ser dois ou cinco ou nove ou vinte. Ou mesmo se alguem viesse pressurosamente garantir que, afinal, ele nunca chegou a ser o dois.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

O TEMPO VAI ESTAR BOM PARA A COLHEITA DE PECISCAS

Começa a época dos saldos e está a começar a campanha eleitoral.
Como as coisas se misturam,os tempos vão ser bons para se coleccionar roupa (suja) e muitas peciscas novas, a preços de ocasião.
Cá por mim, esfrego as mãos de contente, que vou ter muito material à mão...
E palpita-me que quem vai ser um dos fornecedores mais prolixo de peciscas deliciosas vai ser o Pôncio Monteiro.
Começa logo pela sua indigitação com nº2 do PSD Porto.
Que ganda pecisca do PSL.
Ou seria do JNPC?

UMA PECISCA CIENTÍFICA

Segundo o index da "pública" do último fim de semana, a capacidade de memória, em segundos, dos "goldfish" ou peixes-vermelhos (Carassius Auratus) é de 3 segundos.

Ao lado de alguns dos nossos políticos, estes peixes têm autêntica memória de elefante, pois aqueles, um segundo após lançarem uma afirmação ou uma promessa, já não se lembarm dela.

domingo, janeiro 02, 2005

Haloscan

UM PROFESSOR SALVA 100 VIDAS

A Tilly, miúda inglesa, vem nos jornais porque salvou a vida de uma centena de pessoas em Phuket, Tailândia, graças ao seu professor de geografia que lhe tinha adiantado umas peciscas sobre como agir no caso de um tsunami. Verdadeiramente, terá sido esse para já ignorado professor o salvador das cem vidas.
Esta menina de 10 anos tornou-se uma figura mediática devido a um conjunto de circunstâncias que sobre ela chamaram as atenções dos órgãos de comunicação. Mas, há certamente,um pouco por todo o lado, muitas tillys, muitas marias, muitos joões, que não chegam às páginas dos jornais, mas que ouviram um professor, uma professora, falar de coisas que lhes foram ou serão úteis, ou as livraram ou livrarão de complicações, ou, muito simplesmente, as ajudaram ou ajudarão a ser felizes. Por oposição, essas mesmas tillys, marias e joões, já ouviram professoras e professores, arengar durante horas sobre coisas que não lhes trarão nada de novo, nem de útil, nem de eficaz.
É nestes momentos que se torna ainda mais evidente que a Educação é decisiva quando se querem projectar, para os povos, para a Humanidade, melhores amanhãs. E que os professores e educadores têm um papel decisivo nesta tarefa. Conclusão que tem de deixar de ser óbvia e meramente retórica, para ser uma realidade verdadeiramente assumida.