Esta novela do défice, parece ser intrincada e interminável.
Afinal como é?
Nós, simples e economicamente ignorantes mortais temos o direito de, uma vez por todas, deixarmos de ser iludidos por pessoas que nos aparecem, com ar cândido, credível, convincente e casto a dizer coisas tão diversas que só podemos concluir que alguém não está a falar verdade.
Temos mesmo de saber se o país está, de facto, a ir pelo cano e têm varrido dados e indicadores da situação para baixo do tapete (designadamente por razões eleitoralistas) ou se nos estão a dizer isso para nos prepararem para a onda de choque que se aproxima. E esta onda, será penalizante, essencialmente, para os do costume, já que os terapeutas, em geral, não são capazes de inovar em matéria dos "pesados sacrifícios" que nos impõem.
Venha de lá a verdade, de uma vez por todas. E, para tal, os economistas e os políticos têm de chegar a acordo, para não se assistir ao indecoroso espectáculo de uns a dizerem que até estamos em retoma e outros a afirmarem que estamos atolados no charco; todos a fugirem com o rabo à seringa e a garantirem que a culpa é do outro. Tal como os meninos pequeninos quando fazem asneiras.
E a culpa não pode morrer solteira. Tem que se apurar quais são os(as) responsáveis pelo descalabro (se este existir mesmo).
E quem falhou, e assim hipotecou, por premeditação ou por ignorância, o nosso futuro colectivo, não poderá apenas retirar-se de cena ou, até, ser recompensado com uma cargo de proventos chorudos, pelos "brilhantes serviços" prestados ao país.
E quem falhou, e assim hipotecou, por premeditação ou por ignorância, o nosso futuro colectivo, não poderá apenas retirar-se de cena ou, até, ser recompensado com uma cargo de proventos chorudos, pelos "brilhantes serviços" prestados ao país.
Nem basta pôr-lhe um nariz comprido. Porque há coisas que não têm perdão!
Sem comentários:
Enviar um comentário