Foi ontem a enterrar, aqui bem perto, um dos agentes da PSP assassinados na Cova da Moura.
Este jovem foi aluno da escola onde trabalho. Algumas das minhas colegas foram professoras dele.
Há ainda pouco tempo, morreu, desta vez em acidente de viação, um outro jovem, também nosso ex-aluno. Desse, lembro-me bem, recordando as pequenas anomalias de comportamento que faziam com que, por vezes, tivesse de o repreender.
E damos por nós a pensar quão frágeis são os nossos investimentos diários.Na nossa profissão, procuramos depositar projectos e sonhos nestes jovens. Para, a cada passo, tudo terminar, na esquina de uma rua, na curva de uma estrada.
E damos por nós a pensar na violência que parece ter-se instalado na nossa vida.Violência que assume os mais variados aspectos, para culminar na forma mais suprema que consiste em um ser humano usar de uma arma, fabricada pela inteligência de outro ser humano, para tirar a vida de um outro ser.
Aquele jovem caiu no cumprimento de uma nobre missão e que é a de contribuir para a segurança de uma sociedade.
Nestas alturas, fala-se muito da necessidade de se criarem medidas par que estes homens e mulheres possam desempenhar a sua profissão com as condições mínimas que limitem os inegáveis riscos que essa mesma profissão há-de sempre ter de correr.Mas. depois, tudo passa e tudo se esquece.
É trágico que os agentes da autoridade disponham de meios inferiores aos dos próprios criminosos. É terrível que a justiça não funcione com a eficácia e celeridade que garanta a adequada punição das franjas anti-sociais de que tem de se defnder.
É claro que a Autoridade tem os seus próprios limites e terá sempre de se submeter ao primado do cumprimento da Lei. Mas o que é certo é que, muitas vezes, o polícia arrisca a vida para prender um criminoso e, passados uns dias, ou mesmo umas horas, ele estará novamente em liberdade.
Os agentes políciais de hoje, são bem diferentes daqueles que conheci há muitos anos. Tenho contactado com muitos deles. São homens e mulheres com apreciável cultura e sensibilidade.
É hora de, mais do que boas palavras, se passarem aos actos. Conferir dignidade profissional aos homens e mulheres que são, afinal, o garante mais elementar da democracia e da liberdade que são bens inestimáveis para todos nós.
Este jovem foi aluno da escola onde trabalho. Algumas das minhas colegas foram professoras dele.
Há ainda pouco tempo, morreu, desta vez em acidente de viação, um outro jovem, também nosso ex-aluno. Desse, lembro-me bem, recordando as pequenas anomalias de comportamento que faziam com que, por vezes, tivesse de o repreender.
E damos por nós a pensar quão frágeis são os nossos investimentos diários.Na nossa profissão, procuramos depositar projectos e sonhos nestes jovens. Para, a cada passo, tudo terminar, na esquina de uma rua, na curva de uma estrada.
E damos por nós a pensar na violência que parece ter-se instalado na nossa vida.Violência que assume os mais variados aspectos, para culminar na forma mais suprema que consiste em um ser humano usar de uma arma, fabricada pela inteligência de outro ser humano, para tirar a vida de um outro ser.
Aquele jovem caiu no cumprimento de uma nobre missão e que é a de contribuir para a segurança de uma sociedade.
Nestas alturas, fala-se muito da necessidade de se criarem medidas par que estes homens e mulheres possam desempenhar a sua profissão com as condições mínimas que limitem os inegáveis riscos que essa mesma profissão há-de sempre ter de correr.Mas. depois, tudo passa e tudo se esquece.
É trágico que os agentes da autoridade disponham de meios inferiores aos dos próprios criminosos. É terrível que a justiça não funcione com a eficácia e celeridade que garanta a adequada punição das franjas anti-sociais de que tem de se defnder.
É claro que a Autoridade tem os seus próprios limites e terá sempre de se submeter ao primado do cumprimento da Lei. Mas o que é certo é que, muitas vezes, o polícia arrisca a vida para prender um criminoso e, passados uns dias, ou mesmo umas horas, ele estará novamente em liberdade.
Os agentes políciais de hoje, são bem diferentes daqueles que conheci há muitos anos. Tenho contactado com muitos deles. São homens e mulheres com apreciável cultura e sensibilidade.
É hora de, mais do que boas palavras, se passarem aos actos. Conferir dignidade profissional aos homens e mulheres que são, afinal, o garante mais elementar da democracia e da liberdade que são bens inestimáveis para todos nós.
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