Lancei há dias uma proposta para debatermos uma questão que muitas vezes se coloca a quem viaja na internet e, em particular na blogosfera.
Como já estava à espera, houve muita gente que por aqui passou e saiu silenciosamente. Ou porque o tema não lhe dizia nada, ou porque não sentiu ter nada para dizer ou, muito simplesmente, porque não se quiz expor. Para essas pessoas, toda a compreensão e nenhum ressentimento. Uma das coisas que mais prezo na vida é a liberdade que cada um deve ter, para agir da forma que melhor entender.
Mas, também sabia, que tenho a felicidade de contar com
um precioso lote de gente que sinto bastante próxima eque correspondeu ao meu "desafio".
Assim vou passar a divulgar as opiniões que me chegaram, quer por e-mail, quer pela caixa de comentários.
E vou ter "pano para mangas" pois, como tenho diversos textos para publicar ( e outros ainda vão chegar), terei que desdobrar este debate por vários posts, em dias diferentes.
E, desde já, quero dizer-vos que, é bem possível que os meus visitantes habituais sintam alguma dificuldade em comentar as participações das várias amigas e dos vários amigos que por aqui vão passar. Por isso, se não tiveres nada a acrescentar, não precisas de deixar comentário. Ou então, se preferires, deixa um comentário em branco ou com um breve "smile" assim como quem deixa apenas um cartão de visita a dizer "estive cá!".
A primeira intervenção no debate pertence à Paula Raposo que, com muita pena minha, interrompeu recentemente a publicação do seu espaço. Espero que, em breve, o retome."Comecei a relacionar-me com pessoas através da internet há 3 anos, em 2005.Não farei um apanhado dos que considero amigos virtuais ou não, uma vez que na vida real poucos são os que considero amigos, mesmo muito poucos. Aliás, como bicho do mato que sempre fui e sou, prezo bastante a minha intimidade, embora eu saiba que não é essa a imagem que transmito. Defeito meu, sem dúvida. As amizades virtuais podem tornar-se reais, tal como uma real o é. Não acredito totalmente nisso, porque ao longo destes 3 anos sempre necessitei de tentar conhecer pessoalmente as pessoas com as quais dialoguei via computador. Se tal não é possível, a conversa termina por aí. Penso que no final existe sempre maior isolamento das pessoas e que o veículo internet que parece o contrário, para mim não o é. Quanto às pessoas que se conhecem virtualmente se têm mais ou menos frustrações a algum nível, não sei. Alguns sim, outros não.Que isto é mundo diabólico em todos os sentidos, quero eu dizer, incluindo a realidade, é.Que existe cinismo, hipocrisia, mentira, falsidade existe, como nos relacionamentos reais. Resumindo: não acredito nas pessoas, mas o problema é meu."
(Paula Raposo)
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